“O Náutico deverá sofrer uma punição pecuniária. Vamos apresentar nossa defesa e aguardar o que o tribunal vai decidir. Temos nosso entendimento. Estamos tranquilos. A perda do mando de campo tenho esperança de não ter. Mas punição o Náutico deve sofrer, não tem como escapar. Mas perda de mando de campo tenho esperança e segurança de que o direito do Náutico é bom para não perder isso”, afirmou, em entrevista à Rádio Clube.
Contando a favor do Alvirrubro está a súmula da árbitra Debora Cecília, que relatou que mesmo com a invasão não houve nenhuma violência e que a equipe de arbitragem foi escoltada pela Polícia Militar ao vestiário sem problemas. “A árbitra, na súmula, relatou que a invasão foi após o término do jogo e que não houve nenhuma interferência no resultado e nem agressividade. Então, o Náutico está muito tranquilo. A grande maioria da torcida vaiou essa atitude de poucos torcedores”, seguiu Gayão, mandando um recado para a torcida.
“A torcida precisa dar exemplo. A diretoria passou várias semanas fazendo um trabalho árduo para o público voltar aos Aflitos, para que nosso torcedor tivesse contato com o time na nossa casa, e, em um ato, não condizente com o espetáculo, poucos torcedores invadem para comemorar. Lugar de torcedor comemorar é na arquibancada. A torcida precisa se conscientizar disso, porque se toda vez a torcida tomar uma atitude dessa vai terminar o Náutico não mandando seus jogos nos Aflitos. Só vai prejudicar a própria torcida. Tem que ter a educação de ir para o jogo e assistir dentro da arquibancada. Isso aí não acrescenta em nada”.
Por fim, o dirigente confirmou que, caso haja uma punição mais grave, com perda de mando de campo, o clube irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar reverter a decisão. A intenção do Náutico é atuar na final do Campeonato Pernambucano no estádio dos Aflitos.
