Com acordo previsto para um período de 20 anos, podendo ser renovado por mais 20, a área locada é de três, dos 54 hectares do CT, voltada para o lado da BR-101. O valor pago por mês ao Timbu será de R$ 130 mil, com todo o dinheiro arrecadado destinado ao pagamento de dívidas do clube, que ao longo da última temporada, já quitou 85 processos trabalhistas, diminuindo o passivo em torno de R$ 10 milhões.
Diógenes Braga, presidente do Náutico, tratou o acordo como uma grande vitória para tornar o clube autossustentável. “A gente evoluiu um processo de locação de uma pequena parte do CT para um grande grupo. A ideia é fazer com que isso seja totalmente destinado ao tratamento do passivo do clube, para que o clube tenha o processo gradativo de saneamento”, disse o mandatário do clube.
Além disso, o presidente disse que o trabalho para o acordo durou mais de um ano e envolveu pessoas do poder executivo e deliberativo do clube em conjunto com consultores externos. O clube frisou que a operação se trata de um aluguel, algo que já acontece em outras áreas de seu patrimônio, garantindo que ao fim do acordo toda a estrutura construída será de propriedade do Náutico.
