“Não penso nisso. Penso no trabalho em si, na organização da semana, no planejamento para o jogo, o que é que a gente precisa trabalhar, onde a gente precisa intervir junto aos atletas de forma coletiva…. Sem pensar em efetivação. É como se eu tivesse assumindo e controlando uma equipe do sub-20, a minha rotina é a mesma, de pensar jogo a jogo, organizando a semana, treino a treino, no estímulo que a gente precisa dar aos atletas de forma coletiva e individual para que a gente consiga evoluir de forma coletiva e individual. Essa questão da efetivação não me vem à mente em nenhum momento”, disse Otávio Augusto.
Após pedido do clube, a torcida alvirrubra compareceu em bom número, registrando o maior público do Náutico na temporada com 8.833 pagantes. Se no começo da partida, os torcedores deram uma verdadeira festa no caldeirão dos Aflitos. No fim do jogo, restou apenas vaias e gritos de protesto para todo elenco e diretoria. Para Otávio Augusto o torcedor tem o direito de demonstrar a chateação com o momento na temporada.
“Eles vieram, encheram o estádio, apoiaram do início ao fim e, ao final, eles têm que estar insatisfeitos mesmo, assim como nós estamos. A gente não está satisfeito com o resultado de hoje, principalmente por ser um jogo em casa, em uma sequência que a gente vislumbrava que ia colocar a gente próximo ao G-4”, destacou o interino.
“O que restar é analisar de bom e de ruim e aprimorar para o próximo jogo. Peço muito que a torcida não deixe de acreditar, compareça, apoie do início ao fim e, se o resultado não for satisfatório, ela tem total liberdade de não ficar satisfeita com isso, é a forma que o torcedor tem de mostrar que não está contente”, finalizou.
