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Bruno Becker afirma que SAF segue sendo prioridade no Náutico: 'Nunca foi deixado de lado'

A SAF é um anseio de parte da torcida que acredita no clube-empresa

postado em 14/06/2024 08:30 / atualizado em 14/06/2024 08:30

<i>(Foto: Gabriel França / CNC)</i>

O tema sobre a Sociedades Anônimas do Futebol gera uma série de debates entre torcedores. Para alguns, a SAF é vista como uma espécie de salva vidas. Afundado em dívidas e ultrapassando o processo de Recuperação Judicial, o Náutico trata o tema com muita cautela, mas sabe da importância da implementação do modelo clube-empresa. Apesar de não apresentar novidades, o presidente Bruno Becker garantiu que o clube segue atuante para se transformar numa SAF.

Os torcedores têm expressado sua insatisfação com o desempenho do time e com a gestão da SAF. As críticas se intensificam a cada jogo sem vitória, e a paciência da torcida está se esgotando. A sequência de 14 jogos sem triunfos é um recorde negativo que coloca uma pressão enorme sobre jogadores e comissão técnica.
 
“Em relação a SAF esse tema nunca esfriou ou foi deixado de lado, mas é um processo complexo. É um processo que depende tanto do ponto de vista do clube quanto do mercado. O mercado uma hora esfria, outra hora aquece. Mas internamente este tema sempre esteve na pauta. É um tema complexo. Não adianta eu criar factoide ou algo que está muito próximo quando não está”, disse o mandatário.
 
“A gente tem que ter muito cuidado para tratar desse tema. A SAF está na pauta e vamos buscar a melhor SAF para o clube, mediante amplo debate, oportunamente no Conselho e na Assembleia Geral de Sócios. Eu sei da ânsia da comunidade alvirrubra em ter algo mais concreto, mas é um procedimento que requer sigilo, sob pena de atrapalhar o que vem sendo feito. É preciso ter essa compreensão”, acrescentou.
 
Negociação encerrada
No primeiro semestre, o Náutico encerrou a negociação com um grupo de empresários pela SAF Alvirrubra. Em princípio, a negociação era pela compra de 90% das ações da SAF, por um valor que poderia chegar a R$ 980 milhões ao longo de dez anos.

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