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Novo técnico do Náutico, Bruno Pivetti explica seu modelo de jogo: 'Eu pauto pelo equilíbrio'

Questionado sobre seu estilo de jogo, o treinador explicou que gosta de montar suas equipes que principalmente apresente uma defesa sólida

postado em 13/06/2024 08:20 / atualizado em 13/06/2024 08:27

<i>(Foto: Gabriel França / CNC)</i>

O técnico Bruno Pivetti mal chegou ao Náutico e já colocou a “mão na massa”. O treinador de 40 anos, depois de desembarcar na capital pernambucana, foi apresentado oficialmente através de coletiva de imprensa e já comandou seu primeiro treinamento no CT. O treinador irá fazer sua estreia na próxima segunda-feira (17), onde irá enfrentar o Floresta, às 20h, nos Aflitos.
 
Questionado sobre seu estilo de jogo, o treinador Bruno Pivetti explicou que gosta de montar suas equipes que principalmente apresente uma defesa sólida, mas que seja um time equilibrado, que valorize a posse de bola.
 
“Em relação ao meu modelo de jogo, eu sempre pauto pelo equilíbrio. Principalmente, nesse contexto competitivo que a gente se encontra de Série C, nós temos que ter uma defesa sólida. E dentro disso, nós ter conceitos bem definidos de marcação em bloco alto, médio e baixo para que a gente monte ali um um sistema consistente para que a gente sofra o mínimo de gols possíveis. E ofereça o mínimo de chances de gol para o adversário”, iniciou.
 
“Dentro disso, eu pauto a marcação por uma marcação zonal, a marcação por espaço em função do posicionamento da bola, mas dentro dessa marcação zonal, eu costumo dizer que é uma marcação zona pressionante. Nós queremos ter abordagens defensivas agressivas para que a gente possa ter condições de recuperar a bola o quanto antes”, completou.
 
Além disso, o treinador fez questão de ressaltar que a equipe tem que mostrar organização e intensidade dentro de campo. No ataque, o Náutico tem que ter uma postura ofensiva visando sempre o gol.
 
“Na parte ofensiva, eu valorizo muito a posse de bola, mas uma posse de bola objetiva, cujo a primeira ação do jogador e a primeira tomada de decisão tem que se jogar pra frente para poder superar as linhas de marcação do adversário. E poder criar as oportunidades de gol com essa posse, com essa organização ofensiva. Dou muita importância às transições, que é o momento da perda da posse de bola. Então, como nós valorizamos muito o ter a bola, é normal que quando a gente perca a posse de bola, a gente tenha uma reação agressiva na pressão pós-perda para que a gente possa recuperar essa bola o quanto antes e também aproveitar alguma desorganização eventual do adversário. No momento de recuperação da posse de bola, eu tenho por objetivo sempre novamente olhar pra frente pra que a gente possa conquistar os contra-ataques de maneira rápida”, explicou.

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