Em entrevista a Rádio Transamérica, Gilberto revelou que sua saída foi um pedido do técnico Bruno Pivetti após reunião com a diretoria. Ex-funcionário alvirrubro também detalhou desentendimento entre o comandante e o goleiro Jeferson Romário, que culminou na substituição do atleta no intervalo da partida.
“Ele (Pivetti) falou que estavam atrasando a bola e o Jeferson não tava passando confiança. Pediu para não atrasar na frente do gol, e sim atrasar pelos lados. Quando ele falou isso, Jeferson respondeu: ‘Lá em Maceió o senhor pediu para eu sair jogando, aqui o senhor fala isso para mim, eu tenho personalidade professor’. Pivetti respondeu: ‘Você está fora, pode tirar’. A responsabilidade veio toda para cima de mim, qualquer jogadorzinho ele transfere” revelou Gilberto.
“Tô na bola há 24 anos como goleiro e como treinador de goleiros há 14 anos, para o cara (Pivetti) fazer uma palhaçada dessas rapaz. Foi ele que pediu minha demissão, porque ontem quando acabou o jogo, ele teve uma reunião com a diretoria. Nunca vi isso na minha vida, tinha ganho por 2 a 0 e teve reunião, eu já sabia, ou era eu ou era Jeferson (demitido). Ele disse que eu não tinha comando, comando quem não tem é ele que está perdendo jogadores, tem que dar moral para eles.. A culpa veio toda para cima de mim” completou o ex-preparador de goleiros do Náutico.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Bruno Pivetti já convocou a torcida alvirrubra para lotar os Aflitos no próximo sábado (17), às 17h, contra o Ferroviário. Vamos JUNTOS! %uD83D%uDD25%uD83C%uDDE6%uD83C%uDDF9 pic.twitter.com/3OqF48v16K
— Náutico (@nauticope) August 12, 2024
Gilberto também falou sobre as contratações dos goleiros alvirrubros durante a temporada atual. Desde a saída de Vagner, três arqueiros foram titulares e Bruno Pivetti ainda procura um dono para a posição.
“O Vagner pediu para ir embora porque já sabia que iria ser mandado embora. Os goleiros que passaram, nenhum foi indicação minha. Depois da saída de Vagner, Jeferson jogou duas partidas e falaram que ele não tinha condições vestir a camisa número 1. Veio o Maticoli que jogou duas ou três partidas, ele tomou uns gols e o treinador culpou ele, disse que não passava confiança para ninguém. Aí chega Deivity, com uma semana já queriam botar ele para jogar e falei que ainda não tinha condições. Nenhum goleiro teve sequência de jogos para ganhar confiança” explicou.
Próximo compromisso:
Com o resultado positivo e tropeço dos rivais, o Timbu subiu as chances de classificação à próxima fase. O Alvirrubro tem agora 22 pontos ganhos na 10ª colocação e está um ponto atrás do Figueirense, que fecha o G8 da Série C. O Náutico volta a campo no próximo sábado (17), diante do Ferroviário, às 17h, nos Aflitos.
