Segundo afirma o advogado contratado pelo clube para o caso, o experiente Osvaldo Sestário, são grandes as chances do clube coral não ser julgado como culpado pelo ocorrido. “A minha expectativa em relação ao julgamento do Santa Cruz é a melhor possível. Além do período de chuvas, que denota que houve um problema gravíssimo no estado naquele período, também estamos juntando um laudo bem conclusivo, bem feito, com toda a documentação necessária para a defesa do clube”, destacou em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco.
“Nossa expectativa é a melhor possível, porque tratam-se de fenômenos naturais, e vamos defender essa tese de que não houve nenhuma culpa participativa do Santa Cruz no evento”, emendou Sestário.
O Santa foi indiciado no Artigo 211 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que rege sobre a manutenção do “local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização”, com multa variante entre R$ 100 a R$ 100 mil. No pior dos casos, se houver punição, o advogado crê que será uma multa mínima.
“Se a gente for pegar a jurisprudência do STJD, não temos uma multa tão alta aplicada por uma questão de apagão nos julgamentos a nível nacional. A gente espera que, se punido, o Santa Cruz receba uma multa baixa”, destacou Osvaldo Sestário, antes de argumentar. “Até dentro da sua perspectiva hoje, de que é um clube que disputa a Série D, que é um campeonato bem deficitário”, concluiu.
