Após as prisões da Polícia, o Sport espera ser absolvido de punições (Foto: Reprodução)
No dia 12 de março, o Sport foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, em primeira instância, por causa do atentado promovido por membros da organizada ao ônibus da delegação do Fortaleza. Porém, o departamento jurídico rubro-negro recorreu da punição e nesta terça-feira (09), às 15h, o Leão da Ilha será julgado de forma definitiva pelo Pleno do STJD.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva irá apreciar cinco casos de todo o Brasil. Os julgamentos começam a partir das 15h, na sede do STJD. A expectativa para que o presidente do Sport, Yuri Romão, esteja presente na sessão, a defesa rubro-negra será novamente feita por Rodrigo Guedes, vice-presidente jurídico.
Há quase um mês o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Sport - com oito jogos de portões fechados - em razão do atentado de membros da organizada ao ônibus do Fortaleza ocorrido em 22 de fevereiro, pela quarta rodada da Copa do Nordeste.
Alem disso, o Rubro-negro terá que pagar uma multa de R$ 80 mil, e não terá carga de ingressos como visitante durante o período. Os auditores autuaram o Sport, independente se o atentado ocorreu a 8 Km de distância da praça de desporto.
O Rubro-negro cumpriu duas partida da punição, atuando de portoes fechados no duelo diante do Murici-AL (Copa do Brasil) e contra Náutico (Copa do Nordeste). Caso a punição seja mantida ou ampliada, a partida entre Sport e Ceará, nesta quarta-feira (10), seguirá com presença de público, uma vez que a decisão só é válida a partir de 10 dias.
Mudança no caso:
Para o novo julgamento, o departamento jurídico do Sport terá mais um argumento para que a instituição não seja penalizada. Além da distância, de mais de 8 Km da praça de desporto, que foi abordada na primeira audiência. O Rubro-negro irá explorar o fato da Polícia Civil de Pernambuco ter efetuado a prisão de seis pessoas, inclusive, dos mandantes do atentado.
“Faltava identificar quem estava comandando, quem deu a ordem para o ataque, que, supostamente, seria direcionado primeiro para o ônibus com a torcida do Fortaleza. Foi um trabalho de inteligência porque tínhamos que agir no melhor momento. Agora podemos fechar o quebra-cabeça porque podemos identificar os mandantes, as pessoas que executaram, quem jogou pedra e quem jogou as bombas", explicou o delegado.