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Rafael Arruda repudia judicialização das eleições no Sport: 'O embate vai ser nas urnas'

Reviravolta: integrante da chapa de oposição judicializa eleições do Sport

postado em 10/12/2024 09:45 / atualizado em 10/12/2024 09:49

<i>(Foto: Divulgação)</i>
Reviravolta. Uma situação inesperada movimentou o cenário eleitoral do Sport. Horas após Rafael Arruda, candidato à presidência do Leão, negar qualquer intenção de judicializar as eleições, um integrante da chapa de oposição surpreendeu ao entrar com um processo na Justiça. O candidato demonstrou indignação ao tomar conhecimento da ação judicial movida por um integrante do Conselho Deliberativo de sua própria chapa. Em pronunciamento, ele enfatizou que a atitude não reflete os valores de sua campanha e reforçou o compromisso com um processo eleitoral.

“Fui pego de surpresa por um membro da nossa chapa do Conselho Deliberativo ter entrado com uma ação judicial. Eu repudio totalmente essa ação. Isso não partiu de nenhum dos integrantes da nossa chapa. Nós não estávamos fazendo isso, e eu não iria cometer o papelão de marcar uma coletiva de imprensa, perder meu tempo, para dizer uma coisa e fazer outra”, declarou Rafael Arruda.

O candidato informou que já acionou seu departamento jurídico para afastar a pessoa responsável do Conselho Deliberativo e, se possível, convencer a retirada da ação judicial. Ele reafirmou que o verdadeiro embate deve ocorrer de forma democrática: “O embate vai ser nas urnas. Nós não queremos interferir na história do Sport”, enfatizou.
 
 
Entenda o caso
O responsável pelo processo foi o sócio João Luiz Lopes Lima, que concorria pela chapa "Leões pela mudança", de Rafael Arruda, como membro do Conselho Deliberativo. Ele usou como justificativa as mesmas alegações usadas pelos opositores para o pedido de impugnação, que foi recusado pela Comissão Eleitoral.
 
O impasse se deu pela interpretação do artigo 85 do Estatuto do clube, que não permite três mandatos consecutivos. Yuri Romão, que era vice de Leonardo Lopes, assumiu o cargo em março de 2022, após a renúncia do então presidente.
 
Esse "mandato-tampão" não foi considerado como mandato definitivo pela Comissão. Por isso, Yuri Romão, que venceu Luciano Bivar nas eleições no fim de 2022, está apto a concorrer ao cargo outra vez. Vale lembrar que além de pedir a impugnação de Yuri Romão, João Luiz também solicitou na ação judicializada que as eleições marcadas para o dia 16 de dezembro sejam adiadas.

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