A eleição que vai definir o próximo presidente do Sport para o biênio 2025-2026 deverá ser decidida na Justiça Comum. O sócio João Luiz Lopes Lima, responsável pela ação protocolada contra a candidatura de Yuri Romão à presidência do Leão, se defendeu das críticas sobre sua decisão de judicializar a eleição. Em entrevista ao Momento Esportivo, da Rádio Clube, o sócio explicou que a decisão foi pessoal e tomada sem envolvimento de qualquer pessoa da chapa de oposição.
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“A decisão foi uma decisão individual minha, não foi com ninguém da chapa, eu moro na Bahia, não tenho contato direto com as pessoas. O pessoal da própria chapa de Rafael Arruda, muitas pessoas, já entraram em contato comigo pedindo para eu tirar a ação, porque ficou prejudicial à chapa. Mas, temos que pensar no Sport, afirmou.
Ele ainda criticou a gestão de Yuri Romão, ressaltando que o atual presidente estaria usando a alegação de que a ação prejudicaria o Sport, especialmente em relação à possibilidade de contratações, como uma forma de esconder sua própria incompetência.
"Yuri Romão está dizendo que essa ação vai ser prejudicial ao Sport, que o clube não poderá contratar ninguém. Na verdade, ele quer esconder a incompetência dele em fazer contratações de jogadores. São três anos de Série B e até agora nenhum reforço, nenhum planejamento", completou João Luiz.
Além disso, o sócio reforçou que sua intenção não é prejudicar o clube, mas garantir que o estatuto do Sport seja cumprido. "Temos que fazer com que se cumpra o estatuto do Sport, independente de agradar A ou B", finalizou, destacando que, mesmo diante de pressões, ele acredita que a medida é necessária para preservar a integridade do clube e evitar um precedente negativo para futuras eleições.