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31 anos sem Ayrton Senna: seu legado segue vivo

Neste 1º de maio, o mundo perdia o famoso piloto em um trágico acidente em Ímola. Eterno, ele segue vivo na memória do esporte e ainda conquista fãs

postado em 01/05/2025 19:23

<i>(Foto: Eric Feferberg/AFP)</i>
No dia 1º de maio de 1994, o Brasil perdeu Ayrton Senna da Silva. Durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, o tricampeão mundial da Fórmula 1 sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, a mais de 200 km/h. 

Às 13h05, horário de Brasília, o país mergulhava em luto. Hoje, após 31 anos, a memória de Senna segue presente no coração de milhões de brasileiros e admiradores do automobilismo em todo o mundo.

Na época, aquele fim de semana trouxe tragédia para a Fórmula 1. Dois dias antes, Rubens Barrichello também sofreu um forte acidente. O austríaco Roland Ratzenberger morreu durante a classificação da mesma corrida, o que, segundo Galvão Bueno, apresentador e amigo dos pilotos, deveria ter cancelado o evento. 

O legado de Senna transcende as pistas

Após a morte, sua irmã, Viviane Senna, fundou o Instituto Ayrton Senna, que desde 1994 atua na promoção da educação de qualidade no Brasil, impactando milhões de crianças e jovens. Homenagens também incluem esculturas, como a estátua de aço entregue ao Instituto em 2023.

A trajetória de Senna inspira diversas produções audiovisuais. Em 2024, a série documental Senna por Ayrton foi lançada no Globoplay, apresentando a história do piloto em primeira pessoa. No mesmo ano, a Netflix estreou a minissérie Senna, uma dramatização em seis episódios sobre a vida e carreira do piloto.

Documentários como Uma Estrela Chamada Ayrton Senna (1998) e Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (2010) também contribuem para manter viva a memória do tricampeão mundial.

Em entrevista ao podcast da Globo O Assunto, exibido em 1º de maio de 2024, Galvão revelou uma conversa inédita entre Senna e seu empresário Julian Jakobs, momentos antes da corrida fatal: o piloto pediu que ele encontrasse uma bandeira da Áustria para homenagear Ratzenberger, caso vencesse a prova. "Ele estava perturbado, claro. Mas dizer que não queria correr ou que sabia que ia morrer é absurdo", afirmou o narrador, amigo pessoal do piloto.

Além das lembranças emocionadas, Senna segue recebendo homenagens mundo afora. Recentemente, o clube português Estoril Praia lançou um uniforme em tributo aos 40 anos da primeira vitória de Senna na Fórmula 1 — justamente no circuito de Estoril.

No Brasil e no exterior, personalidades como Adriane Galisteu, Alain Prost, Rubens Barrichello, além das equipes McLaren e Williams, usaram as redes sociais para reverenciar o ídolo. Jovens pilotos como Gabriel Bortoleto e Kimi Antonelli também prestaram tributo, reforçando que, mesmo após mais de três décadas, Ayrton Senna continua inspirando dentro e fora das pistas. Senna acumula 3 títulos, 41 vitórias e 65 pole positions.