Segundo o relato do árbitro, no intervalo da partida, enquanto a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, o presidente da Fênix de Camaragibe, Laércio Guerra, teria se aproximado e proferido uma série de ofensas contra os árbitros, acusando-os de favorecimento ao Maguary. "O gol do Maguary foi seu, está na sua conta, seu bandido, seu covarde, seu ladrão", teria gritado Guerra, também apontando a responsabilidade de outros membros da comissão de arbitragem.
O clima de hostilidade continuou quando, ao chegar à porta do vestiário, o gerente Francisco Sales, visivelmente alterado, teria se dirigido ao árbitro Paulo com agressões verbais ainda mais intensas. "Você é um covarde, corno, safado, vai tomar no cu", teria disparado Sales, acrescentando que o time havia "trabalhado duro" para ser "roubado" durante a partida. O gerente também teria proferido ofensas direcionadas a outro membro da comissão de arbitragem, antes de ser contido pelos seguranças, que evitaram que ele se aproximasse ainda mais da equipe de arbitragem.
A agressividade dos dirigentes do Retrô não terminou após o apito final. Ao se aproximar da área onde estava a equipe de VAR, o diretor de futebol do Fênix, Gustavo Jordão, teria levantado a voz contra os árbitros de vídeo, acusando-os de serem "soberbos" e de não respeitarem os clubes. Ele ainda teria afirmado: "Eu que pago o salário de vocês", numa tentativa de pressionar a equipe de arbitragem. Novamente, seus companheiros de time precisaram intervir para controlar o comportamento agressivo de Jordão.
Na bronca:
A diretoria azulina questiona que o árbitro da partida estava mal posicionado e acabou atrapalhando o volante Richard Franco na origem da jogada. Logo em seguida, saiu o gol do Maguary.
