Segundo informações da época, a decisão de assistir à partida in loco partiu da própria Elizabeth II, que dois anos antes viu de perto o camisa 10 sofrer com entradas violentas dos adversários na Copa do Mundo da Inglaterra, vencida pelos bretões. Além de Pelé, Toninho e Carlos Alberto Torres marcaram para os paulistas, enquanto Roberto e Paulo Cézar Caju descontaram.
O mundo passava por uma série de acontecimentos históricos, como a Primavera de Praga, a Guerra do Vietnã e da Guerra Fria, os protestos estudantis no planeta, o assassinato de Martin Luther King, e os protestos dos Panteras Negras na Olimpíadas da Cidade do México, entre outros. Ao menos por 90 minutos, os presentes no estádio esqueceram de tudo que se passava do lado de fora do Maracanã.
Após o apito final, a Rainha foi até Edson Arantes do Nascimento, o craque absoluto do jogo, para cumprimentá-lo pela grande atuação. Quase 30 anos mais tarde, em 1997, o Rei do Futebol recebeu o título de Cavaleiro da Coroa Britânica no período em que foi ministro do esporte.
Elizabeth II, inclusive, geralmente marcava presença em grandes eventos esportivos ao longo das sete décadas em que ocupou o trono do britânico. Segundo rumores, era torcedora do West Ham, de Londres, informação que nunca foi confirmada de maneira oficial.
I have been a great admirer of Queen Elizabeth II since the first time I saw her in person, in 1968, when she came to Brazil to witness our love for football and experienced the magic of a packed Maracanã.
%u2014 Pelé (@Pele) September 8, 2022
Her deeds have marked generations. This legacy will last forever. pic.twitter.com/13xyilesGT
