Natural de Solothurn, capital do Cantão de Soleura, na Suíça, Philipp trocou o frio europeu pelo calor de Jaboatão dos Guararapes, onde mora atualmente com a esposa e dois filhos, Sophia e Yanick. Em entrevista ao Esportes DP, o suíço de 64 anos falou sobre sua história com o país e elogiou bastante as belezas naturais locais, considerando as praias do Brasil como as melhores de todo o mundo.
“Vim para cá em 1987 para curtir as férias. Sempre fui fã e até hoje acho que aqui é o lugar com as melhores praias. Visitei todas as principais capitais do país e finalizei no Recife. E foi assim, na Praia de Boa Viagem, que conheci minha esposa. Voltei para a Suíça e continuei o relacionamento à distância. Até que em 1990 eu a trouxe para a Suíça. Casamos e ficamos por lá até 1994, quando mudamos para o Brasil, onde moramos até hoje”, disse Philipp.
O Suíço, que torce para o FC Basel, maior time do seu país, também disse ter admiração pelo Sport, clube o qual o filho Yanick também é torcedor. Com toda a família fanática por futebol, a casa fica enfeitada com bandeiras do Brasil e da Suíça durante a Copa do Mundo. “Aqui em casa somos todos loucos por futebol e ainda mais pela Copa. Assistimos todos os jogos, independente de quem está jogando”, afirmou.
E com o duelo entre os dois países se aproximando, Philipp admitiu que está torcendo pelo Brasil. “Nessa Copa estou torcendo pelo Brasil. Não nego que fico feliz em ver a Suíça ganhando, mas espero que esse ano a taça seja brasileira”. Ele também alertou para um ponto forte do adversário brasileiro. “O sistema defensivo da Suíça trabalha bem, mas mesmo assim já sinto a vitória brasileira, porém, acho que não vai ser um jogo muito fácil”, alertou o suíço.
Apostando em um 2 a 0 para o Brasil no seu bolão, Philipp ainda crê em uma classificação suíça para a próxima fase. “Acredito que ela não vá vencer o Brasil. A decisão vai ficar para a última rodada. Vejo que nesse grupo existe uma disputa acirrada entre Suíça e Sérvia pelo segundo lugar. Espero que a Suíça leve a melhor”, finalizou o suíço, que após mais de 20 anos no estados, já pode se considerar pernambucano.
