Foi o primeiro título da Libertadores da história do Fluminense, que tinha sido vice em 2008, ao perder a decisão para a LDU no mesmo Maracanã. O Flu é o 11º brasileiro a ganhar a Libertadores. Foi também a quinta taça seguida do Brasil, que já vinha de quatro conquistas consecutivas - Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021).
O JOGO
O primeiro tempo começou como a maioria das finais, muito estudado, apesar de o Fluminense ter mais posse de bola. O Boca assustou em chute de Merentiel, que Fábio defendeu com segurança. O Flu respondeu com uma cabeçada para fora do zagueiro Nino. Mas aos 35 minutos, o sorriso do torcedor tricolor ficou largo. Após boa jogada do lado direito entre Keno e Arias, Germán Cano chutou rasteiro, sem chance para o goleiro Romero: 1 a 0. Foi o 13º tento do atacante, goleador máximo da competição.
O segundo tempo começou com o time argentino marcando mais adiantado. E logo o técnico Fernando Diniz foi obrigado a mexer na equipe. Após disputa de bola na área, Felipe Melo sofreu uma lesão muscular. Marlon entrou no seu lugar.
Na frente do placar, o Fluminense procurava controlar o jogo tocando a bola no ataque. André tentou de fora da área, mas Romero defendeu. O Boca respondeu com Ezequiel Fernandez e Fábio segurou em dois tempos. Mas aos 26 minutos, não deu para o goleiro brasileiro. O lateral-direito Advíncula cortou para o meio e arriscou de perna esquerda de fora da área: 1 a 1.
Aos 43, quase sai a virada do Boca Juniors. Merentiel avançou e arrematou da intermediária, mas para a sorte do Fluminense, a bola raspou a trave. E aos 48 minutos, foi a vez do Flu ficar perto da vitória. Diogo Barbosa ficou na cara do gol, mas bateu para fora. E o jogo foi mesmo para a prorrogação.
No tempo extra, o Tricolor das Laranjeiras conseguiu pular na frente de novo. Aos nove minutos, o garoto Jhon Kennedy recebeu de Keno e acertou um chutaço: 2 a 1, aos 9 minutos do 1º tempo da prorrogação. Autor do gol, John Kennedy recebeu o cartão vermelho, pois já tinha o amarelo e foi comemorar com a torcida na escada, o que não é permitido. No fim da etapa inicial, o Boca também teve um jogador expulso, após Fabra agredir Nino com um tapa no rosto.
No segundo tempo, Guga teve a chance de fazer o terceiro, mas acertou a trave de Romero. Mas não precisou. O título ficou mesmo com o Flu, em noite histórica no Maracanã!
