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DIARIO ESPORTIVO

Léo Medrado: Mundo da bola irá pra frente da TV ou streaming para ver Flu x City

Tem decisão mundial de futebol na Arábia. O melhor da Europa enfrentará o melhor da América

postado em 22/12/2023 07:45 / atualizado em 22/12/2023 08:01

<i>(Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP
)</i>
Parem as prensas!

Literalmente falando! As redações dos jornais vão parar. Manchester City x Fluminense. Por curiosidade e paixão, pelo esporte ou por um dos dois clubes, o mundo da bola irá pra frente da TV (ou streaming), nesta sexta-feira. Tem decisão mundial de futebol na Arábia. O melhor da Europa enfrentará o melhor da América. Quer dizer, o “mais ou menos” melhor. Na Europa, o credenciado pra disputa é o time que conquistou a Champions League 22/23. Nesta temporada (23/24), no entanto, a coisa tá diferente. O time de Guardiola, passou pras oitavas na Champions, mas não vive um  bom momento na Premier League. Nos últimos seis jogos, uma vitória, uma derrota e quatro empates. Está na quarta posição.

Já a equipe de Diniz, após vencer Internacional, Flamengo, Boca e conquistar a  Libertadores, terminou o campeonato brasileiro na sétima colocação. O time inglês entra como favorito para a decisão. Mas, quer saber? Retiro o “franco”. Pra mim, não é franco -favorito, não. Sem Haaland e Bruyne, os sky-blues são menos invencíveis. Aposto na vitória do City, mas não ficarei estarrecido se o Fluminense vencer. Pelo menos na minha cabeça,  a disparidade diminuiu. Você pode até pensar que eu sou um torcedor…

A origem de tudo

A América impunha-se diante da Europa. No mínimo, havia um equilíbrio. Refiro-me aos confrontos dos clubes, entre os dois continentes. Até 1995, as decisões no futebol apontavam 19 x 15, em títulos, para os americanos. A mudança que permitiu às agremiações do Velho Continente aumentar o número de estrangeiros por equipe, foi o divisor de águas. De lá pra cá, foram 22 conquistas europeias contra seis americanas. Ou seja, o dinheiro, a economia dos países, e por tabela, dos clubes, passou a decidir os títulos no Mundial. Os clubes europeus viraram seleções. Os jogadores das equipes são, com a liberdade financeira, criteriosamente escolhidos. No elenco do City, só pra exemplificar, 21 jogadores atuam nas suas respectivas seleções. Entenderam?
 

Entendi, Presidente

Escrevi aqui sobre minha preocupação quanto ao cumprimento das promessas que Bruno Rodrigues estava fazendo, em tão pouco tempo de gestão. A possível chegada de três milhões de reais  provenientes da antecipação por parte da Prefeitura, da venda do antigo CT, amenizaram a minha angústia. Essa verba possibilita o Presidente a pagar os débitos mais urgentes e a respirar para as reuniões com os grupos que pretendem fazer uma parceria de SAF com o tricolor. Agora entendo, Bruno. Dinheiro no caixa? Mãos à obra. Mas só prometeria quando o dinheiro fosse depositado.

11 amigos, 5 colegas e 

…12 conquistáveis profissionais. Assim é composto, na prática, um elenco de futebol. O chefe (treinador) escala o onze titular (amigos), define os primeiros socorros oriundos do banco de reservas (colegas) e passa a ter uma das mais espinhosas missões: não ter pelo menos doze inimigos no plantel (os demais). Pra isso, uma palavra chave impõe-se: coerência. Se perdê-la, perde o vestiário, perde o grupo e não bate as metas

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