A conquista da Libertadores foi a chancela definitiva para a maturidade de um elenco que mostrou um futebol ofensivo e estético. Agora o ‘dinizismo’ vai buscar em terras sauditas um duplo objetivo: mostrar seu valor fora da América do Sul e tentar quebrar o domínio europeu no Mundial, que não é vencido por um clube sul-americano desde que o Corinthians foi campeão em 2012 ao derrotar o Chelsea na decisão.
Para alcançar a final e tentar levantar a taça, primeiro o Fluminense precisa passar por um obstáculo que já se mostrou complicado para os times brasileiros: ultrapassar a semifinal. O Al Ahly derrotou nas quartas de final o favorito Al Itthad, de Benzema, Kante, Fabinho e Romarinho.
Trabalhar e sonhar. Foram os dois elementos-chave citados pelo técnico do Fluminense, Fernando Diniz, ontem, em sua entrevista oficial. “Não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproxima das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui. Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também”, afirmou Diniz em coletiva no estádio King Abdullah Sports City, nos arredores de Jidá, na Arábia Saudita, palco do jogo de hoje.
Diniz reconheceu que para ele disputar o Mundial de Clubes era um sonho desde que chegou ao Fluminense. “O desgaste natural que temos da temporada é suprimido pela vontade de estar aqui. A gente vem de um feito histórico que foi a Libertadores”, indicou Diniz sobre o possível cansaço com que sua equipe chega ao torneio.
Em caso de empate no tempo regulamentar entre Fluminense e Al Ahly, a decisão do primeiro finalista será na prorrogação e seguirá para os pênaltis se permanecer a igualdade. A final e disputa de terceiro lugar serão na sexta-feira.
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES
FLUMINENSE
Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Arias, Keno e Cano. Técnico: Fernando Diniz.
AL-AHLY
El Shanawy; M. Hany, El Hanafi, Abdelmonem e Maâloul; Attia, Ashour e Koka; Tau, El Shahat e Kahraba. Técnico: Marcel Koller.
