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CAMPEONATO PERNAMBUCANO

Após polêmica no clássico, FPF avalia como positiva atuação da arbitragem: 'Nota 9'

Na avaliação, constatou-se apenas um erro da arbitragem na partida

postado em 03/05/2021 11:43 / atualizado em 03/05/2021 12:27

<i>(Foto: Divulgação/FPF)</i>
O Clássico dos Clássicos não saiu ileso de polêmica. No duelo disputado no último domingo, o Náutico queixou-se das marcações feitas pela arbitragem. Além do inexistente impedimento envolvendo o atacante Kieza, o Timbu, representado pelo técnico Hélio dos Anjos, reclamou do lance que originou o primeiro gol do Sport. Na situação em questão, o árbitro Rodrigo Pereira marcou, segundo os alvirrubros, de forma equivocada o escanteio para os rubro-negros. No complemento do lance, Neilton abriu o placar da partida. 

Em entrevista à Rádio Clube, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, revelou o feedback feito pela instituição no tocante à atuação dos árbitros no Clássico dos Clássicos. Segundo o mandatário, a avaliação, em linhas gerais, é positiva. A única ressalva é a marcação errônea do impedimento do atacante Kieza, que, inclusive, acabou sendo minimizado pela dificuldade do lance. 

“A arbitragem recebeu nota 9, muito boa. O que houve foi apenas um erro durante toda a arbitragem, que foi um erro do árbitro auxiliar em um lance dificílimo, que o jogador Kieza vem de trás numa velocidade muito grande. É lance de VAR, como diz a Comissão Nacional, é lance que não há como condenar o bandeira, porque é lance de VAR. Só com parada técnica ou utilizando robô para ver, na hora do lançamento, se o jogador estava à frente ou não. De qualquer maneira, não houve prejuízo porque o lance foi parado muito tempo antes. Portanto, não havia possibilidade no lance”, avaliou Evandro. 

Em entrevista coletiva, o técnico Hélio dos Anjos classificou o quadro de arbitragem como mal preparado. Além disso, o lance do escanteio que originou o gol do Sport foi visto, pelo comandante alvirrubro, como absurdo. Apesar das críticas, o presidente da FPF preferiu acreditar na visão do árbitro. Para ele, o ângulo das câmeras de transmissão não é suficiente para determinar o que aconteceu no lance. 

“Na verdade, é impossível dizer se houve ou não [o toque no Ronaldo Alves]. As câmeras do jogo não tiveram ângulo necessário para saber se a bola resvala no braço do atleta do Náutico. Para o árbitro, que tem a visão física e estava no ângulo privilegiado, ele disse que resvalou. Portanto, o que vale é a visão do árbitro e não a visão da câmera a 70 metros de distância, no ângulo que não é benéfico. É uma temeridade dizer que a bola não bateu no jogador do Náutico. Uma imagem, a única que tem, indica que não teria batido, mas a visão do árbitro, que estava a quatro metros de distância, é que resvala no braço. Portanto, ele marcou corretamente o que viu”, disse o mandatário da FPF. 

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