Além disso, baianos e cearenses possuem, respectivamente e não à toa, as melhores campanhas do torneio. Com 19 pontos conquistados em 10 partidas, o time comandado por Dado Cavalcanti aposta no seu forte meio-campo para levar perigo à defesa alvinegra. A sustentação promovida por Rodriguinho e Danielzinho no setor central permite ao Tricolor Soteropolitano criar dezenas de chances de gol durante os jogos - com 20 redes balançadas, o Bahia possui o melhor ataque do certame.
Por outro lado, os 21 pontos e a força do Ceará surgem na zona de segurança. Sob o comando de Guto Ferreira, o Vozão, nos últimos cinco jogos pelo Nordestão, não sofreu um gol sequer - no total, são apenas três em 10 compromissos. A impressionante média surge, sobretudo, a partir das contratações precisas de Messias e Gabriel Dias. Anunciados no início deste ano, os jogadores, ao lado do capitão Luiz Otávio e de Bruno Pacheco, tornam o sistema defensivo alvinegro quase invencível: em 2021, são apenas cinco gols vazados.
Para além da tradição em finais de Copa do Nordeste, o embate entre Bahia e Ceará representará, no gramado do Pituaçu, a consolidação do que deu certo no futebol nordestino neste início de temporada. Afinal, enquanto Sport e Santa Cruz seguem errando no planejamento, os finalistas colhem os frutos dos acertos extracampo.
