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POSICIONAMENTO

Governo de PE se posiciona sobre atuação das forças de segurança no pós-jogo entre Santa Cruz e Floresta

O ofício, assinado pelo Secretário Humberto Freire, relata a utilização de vigilantes escalados pelo Santa Cruz, clube mandante

postado em 21/10/2021 21:08 / atualizado em 21/10/2021 21:50

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP Foto)</i>
Nesta quinta-feira, através de ofício assinado pelo Secretário de Defesa Social, Humberto Freire, o Governo de Pernambuco se pronunciou sobre a efetividade do policiamento em jogos realizados no estado. Isso porque, após a derrota do Santa Cruz para o Floresta, na Arena de PE, na última terça-feira, torcedores invadiram o gramado do estádio e confrontaram jogadores - situação que envolveu contato físico. Com as cenas do episódio veiculadas, a ação de policiais (e equipes de segurança) presentes no local foi discutida.

Sobre o caso, o documento reforça, além da execução do trabalho, a presença da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil de PE em todas as partidas, inclusive durante boa parte do período de pandemia, quando as arquibancadas estavam vazias.

"Importante destacar que uma vez desencadeada a invasão a Policia Militar de Pernambuco atuou e conteve os invasores efetuando a prisão de alguns, os quais foram devidamente apresentados à equipe da Policia Civil que também atuava na referida arena para os procedimentos de Polícia Judiciária cabíveis", exalta o ofício. Ainda, o documento reforça a importância da segurança privada por parte dos clubes mandantes, quando faz menção às 'ações de segurança compartilhada'.

A compactuação, inclusive, aconteceu no duelo entre pernambucanos e cearenses. De acordo com o ofício, foram 130 vigilantes sob a organização do clube mandante - no caso, o Santa Cruz. Ao trazer a situação, o Secretário põe em discussão a ação dos seguranças contratados, citando que 'as fotos dos dia do jogo (antes e no
momento da invasão de campo) mostram que não havia o emprego de tais seguranças ao redor do gramado em quantidade minimamente recomendada, sendo isto decisivo para a ocorrência da invasão'.