Sport sabe da importância da vitória contra o São Paulo na Ilha do Retiro
(Foto: Sandy James/DP FOTOS)
Porque o Sport venceu?
E se eu pudesse escrever hoje, quarta, a coluna de amanhã, quinta? Com o dom da adivinhação devidamente implantado no meu cérebro, vamos à análise do jogo desta noite. “Porque o Sport venceu o São Paulo ontem na Ilha? Porque Juba voltou a criar, assistir e fazer gols. Aliás, que golaço o dele. Porque Jorginho voltou a render o que fez contra o Tombense. Love? A entrega de sempre e o mesmo oportunismo, que as vezes lhe foge, do gol marcado diante do Ituano. E a defensiva rubro negra? Precisa! Sem dar espaços a Calleri e Luciano, anulou completamente o setor de ataque paulista. Sabino redimiu-se do erro apresentado diante do Ituano e brilhou jogando ao lado de Rafael Thyere que, a cada jogo, comprova ser um dos melhores na posição, dentre os principais times no país. Até Renan sobressaiu-se. Interveio na hora certa em duas belas defesas. Isso sem falar em mais uma bela apresentação de Fabinho. Ao final, a vitória por 2x0 foi extremamente defensável. Ah! E a Ilha? O apoio intermitente do torcedor, intimidando os tricolores, foi fundamental. O Leão vai pro Morumbi cheio de moral e poderá perder por um gol de diferença, que ainda assim, estará nas quartas-de-final…” VOLTANDO AO PRESENTE! Voltemos ao dia de hoje, quarta. O Sport só vencerá o São Paulo hoje na Ilha se tudo isso, ou boa parte disso, acontecer. Quem vivenciar o jogo desta noite Ilha, constatará.
Não é “quem”. É “porque”
A primeira pergunta que direção do Náutico responderá ao contratar o substituto de Dado, é: “porque ele (o novo técnico) foi contratado?” E essa tem que ser a premissa para contratá-lo. Porque Catalá, Marchiori ou Aal? Não dá pra contratar um treinador pela disponibilidade do mercado. Ah! E tem que contratar à moda antiga. Entrevistá-lo olho no olho, e sondar junto às pessoas que conviveram com ele no último clube, quem é o ser humano, o cidadão, e o profissional em questão. O Náutico não poderá errar nesta contratação. Se o fizer, trocará de novo de técnico na reta final da Série C, mudando de meta. Ao invés do acesso pra B, o não rebaixamento pra D.
Inteligência Emocional no Arruda
Não consigo digerir essa informação. O Presidente do Santa recusa-se a participar de uma reunião com grandes tricolores, que estiveram juntos na semana passada discutindo propostas para ajudar no fundamental acesso, neste ano, para a Série C. Até angariar uma folha de 150 mil entrou em pauta para ser viabilizada por colaboradores. Se Antônio Luiz Neto, por absurda vaidade ou divergência política, não receber esses tricolores, assumirá, de vez, a responsabilidade por tudo o que irá acontecer até o final do ano. Ficará isolado e, se o Santa não subir, dificilmente concluirá o mandato, após tirar o clube das divisões nacionais de 2024. Que algum tricolor “do bem”, “da paz” convença ALN a mudar de ideia. Vaidade nessa hora, não. O Santa não merece.
O sarrafo subiu
Marcelo Martelotte assumiu o Retrô mudando o discurso do presidente. Laércio sempre focou no acesso para a Série C. Martelotte fala em título, em ser campeão da D. Gosto disso. “O homem é do tamanho do seu sonho”. Frase atribuída ao escritor Fernando Pessoa. É bem por aí. Pode até não conseguir. Mas tem que acreditar antes, para batalhar com afinco pelo propósito almejado