O desafio do Sport nesta quinta, na Ilha do Retiro, será contra o Juventude. Um jogo que vale a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. E ainda com uma rodada a menos, principalmente da turma que está na parte de cima da tabela. O time gaúcho será um adversário muito perigoso para o Leão, assim como foi o Vila Nova/GO. A chegada do técnico Thiago Carpini deu vida nova ao Juventude, hoje na oitava posição. Foram cinco vitórias, sendo quatro consecutivas, e apenas uma derrota. Com a expectativa de bom público, o rubro-negro precisa aproveitar muito o fator Ilha: são sete vitórias nas sete partidas realizadas no estádio nesta Série B. Se contar toda a temporada são 21 vitórias e apenas uma derrota (para o São Paulo, na Copa do Brasil). As duas últimas partidas na Ilha (2x1 no Avaí e 1x0 no Vila Nova/GO) mostraram um Sport menos inspirado ofensivamente, mas seguro no sistema defensivo. O próprio Enderson Moreira sabe que na Série B, em algumas ocasiões, a vitória pode ser conquistada sem apresentar um bom futebol. O problema é que o tal “sarrafo”, dito pelo próprio treinador, vem subindo. E para conquistar o acesso, precisa voltar a ter intensidade dentro de campo. Nada de jogar no limite máximo. E sem dar “sopa ao azar”. Tenho certeza que precisará ser assim para superar o Juventude nesta noite.
Pressão
A derrota para Senegal, no último amistoso da Seleção Brasileira, vai pressionar muito a CBF para que o novo treinador chegue antes do início das Eliminatórias. Interino, Ramon Menezes não pode assumir a responsabilidade para comandar o grupo a partir de setembro. Até por ter outra obrigação: montar a equipe brasileira para o pré-olímpico.
Invencibilidades
O Sport pode alcançar uma marca importante caso não perca para o Juventude: mais de um mês sem perder. A última derrota do Leão foi para o Criciúma, no dia 24 de maio. Santa Cruz e Náutico já estão a mais de 40 dias sem derrotas nos Brasileiros. A melhor marca é do Retrô: mais de 60 dias. A última na final do Estadual para o Sport, no dia 22 de abril.
Naming rights
O Athletico/PR é um clube que precisa ser visto como exemplo. Ganhando títulos continentais, o rubro-negro paranaense se transformou na nova “menina dos olhos” das empresas. O clube vendeu o naming rights da Arena da Baixada por R$ 200 milhões para a Ligga Telecom por 15 anos. Detalhe: as arenas do Corinthians (NEO Química) e do Palmeiras (Allianz Parque) tiveram valores estimados em R$ 300 milhões por 20 anos.
Punição estranha
O STJD determinou a interdição de um setor dos Aflitos por conta da confusão das organizadas de Náutico e Confiança, no Batistão. Para a entidade, seria uma forma de proibir o acesso da uniformizada ao estádio. Além de prejudicar todos os torcedores alvirrubros, quem garante que ela não irá para outro local dos Aflitos?
