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COLUNA

Veja a opinião de Léo Medrado no Diario esportivo sobre o empate entre Santa Cruz e Pacajus

As vaias da torcida ao final, abafadas por um programado 'sobe som'do serviço de alto-falantes, demonstraram a insatisfação pela produção do time

postado em 09/06/2023 08:42

<i>(Foto: Evelyn Victoria/SCFC)</i>
Santa x Pacajus
Primeiro tempo muito ruim. Criação zero. Uma falta cobrada por Testinha, com um minuto de jogo, para o Pacajus. A favor do Santa, um chute forte, desferido por Ítalo Henrique na entrada da área, passa à esquerda de Jailson. Futebol sem criatividade, e consequentemente, sem finalização. O tricolor melhorou na segunda etapa. Criou três chances com Marcos Vinícius, Lucas Silva e Nadson. Mas Jailson só fez uma defesa, num chute em cima dele. Na coletiva, Felipe Conceição elogiou o segundo tempo. Até concordo. Mas parabenizar o elenco pelo desempenho, foi um tremendo exagero. As vaias da torcida ao final, abafadas por um programado “sobe som” do serviço de alto-falantes, demonstraram a insatisfação pela produção do time, que não provocou nenhuma defesa difícil no goleiro Jailson. De positivo, fica a expectativa da conquista de seis pontos na sequência de dois jogos contra o frágil Globo, domingo.

Dica para Renan
Que algum componente da comissão técnica do Sport repasse uma orientação básica para Renan. Nos tempos modernos, acabou essa história de adivinhar o canto na cobrança dos pênaltis. Concentra, olha fixo na postura do batedor, quando ele partir pra bola, salta no limite pra tentar a defesa. Pênalti não é loteria. Adivinhação é!

Devagar com o andor…
Sem tomar gols há três jogos, alguns amigos já cravam que o problema crônico na defesa alvirrubra está sanado. Muita calma nessa hora. Os ataques de América RN, Pouso Alegre e Volta Redonda estão longe de ser “a bala que matou Kennedy”. E ainda é notório o desentrosamento na linha defensiva. Fundamentalmente dos três zagueiros. Talvez o jogo de 2ª feira contra o Confiança, em Aracaju, nos permita uma análise mais esclarecedora.

Bandeirinhas desconfortáveis
O barato que sai caro. Ridícula a atitude de se escalar árbitros assistentes locais nos jogos da série D. Eles voltaram a ser bandeirinhas. Só marcam saída de bola e impedimento. Não se arriscam a sinalizar uma falta, uma reclamação passível de cartão amarelo. Pênalti e cartão vermelho, nem pensar. Temos hoje até nove árbitros viajando para os jogos da Série A. Custear dois assistentes pra D, seria o mínimo que a comissão de arbitragem deveria, ou teria que fazer (até por não ter VAR), para  minimizar os erros que, fatalmente, desclassificarão vários times da 4ª divisão brasileira…

Não duvidem do Retrô!
Os torcedores de clubes com várias conquistas improváveis, pelo momento da situação, costumam estufar o peito ao pronunciar essa frase, referindo-se ao seu respectivo time de coração. Atrevo-me a escrevê-la, antes mesmo do primeiro título auri-anil. A vitória contra o Sergipe já soou o alarme nas equipes postulantes ao acesso. Ele, que foi o melhor dentre os 64 times na primeira fase de 2022, já alcançou a liderança do grupo. Aguardem…




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