Cabe uma reflexão para os assessores de imprensa particulares e pros dirigentes (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
Mudança dos tempos
Entrevistando Marcello Soares, novo integrante da equipe de Esportes da CBN, tocamos num assunto que requer reflexão. As dificuldades geradas pelos clubes na cobertura diária e nos eventos esportivos. Primeiro, tolheram do repórter o direito de acompanhar os treinamentos. No chamado efeito dominó, os comentaristas perderam informações importantes para formar opinião no tocante aos jogadores contratados, garotos provenientes da base, sistemas táticos, desenvolvimento técnico individual e coletivo, além da perda total sobre a conduta, a postura diária do treinador. Os repórteres são os olhos imparciais dos comentaristas. Como podemos formar uma opinião mais embasada se não temos elementos suficientes pra isso? Resta-nos julgar alquilo que acontece no jogo. Alguém (Didi, Neném Prancha, Gentil Cardoso, Zé da Bodega…) disse: “treino é treino, jogo é jogo. Como podemos conceituar determinado atleta ou treinador, se não o acompanhamos o seu desenvolvimento diário? As injustiças nas avaliações são iminentes. Cabe uma reflexão para os assessores de imprensa particulares e pros dirigentes. Vocês dizem que somos formadores de opinião. Permitam que atenuemos ao máximo um equivocado julgamento. Flexibilizem mais. Quanto maior for o enaltecimento, o elogio por nós proferido, maior será a valorização dos seus atletas, no mercado da bola. Pensem nisso. Assessor: privar, evitar, “proteger” um jogador de uma entrevista é uma grande insensatez. O repórter pede uma entrevista com o atleta e o assessor fala: “deixa que eu te livro dessa”. Jogador inteligente: se o teu assessor agir assim, manda ele pegar o beco. Nos dias de hoje, VOCÊ vende a própria imagem. Não desperdice a chance. Quanto a você, dirigente, o grande diretor é aquele que fala nos momentos ruins, nas derrotas, nas crises. Os que correm pras coletivas na vitória, são caroneiros que adoram aparecer. Simples assim!
Ao encontrar Jaime Oncins, que ministra uma clínica para tenistas aqui em Recife, regressei ao ano 2001. Estava em Floripa para assistir ao Brasil, na Copa Davis, representado por Fernando Meligeni, Gustavo Kuerten e por ele, Oncins. Foi um memorável fim de semana. Perdemos pros australianos. Llewton Hewitt coadjuvado por Patrick Rafter, foi um “Monstro”. Caímos de pé, todavia. Hewitt teve que bater Guga e Oncins em três tiebreaks. E ganhar mais dois de Guga na batalha de simples. Claro que queríamos a vitória, mas pra quem curte um jogo de tênis, foram jogadas pra guardar na retina e na memória pra sempre…
Público nos Aflitos
O Presidente Diógenes Braga passou-me a informação durante o Jogo Rápido, ontem, na CBN. Confirmou a presença do torcedor nos Aflitos, sábado contra o Figueirense. O Depto jurídico alvirrubro conseguiu suspender a aplicação da pena pra sábado. O Presidente, que estará sábado ao vivo no Botequim da Bola, aproveitou para ratificar que o Náutico não tem nenhuma ação de auxílio à facção marginal infiltrada na torcida alvirrubra. Esses marginais foram (Ir)responsáveis pelo confronto contra marginais do Confiança, em Sergipe, que gerou a punição de dois jogos com portões fechados ao clube de Rosa e Silva. Continuarei bradando aqui: Cadeia neles!!!
E agora José?
Três amigos e competentes treinadores. Roberto Fernandes, Dado Cavalcanti e, correndo por fora, Nilson Corrêa. Nomes que me foram citados para substituir Felipe Conceição. Bons nomes. Mas a urgência, a ausência de tempo e a emergência de ter que vencer domingo, o JOGO DO BIÊNIO, incidem, requerem, clamam por um só nome para assumir o comando técnico do Santa: Zé Teodoro! Se há alguém que conhece o grupo e pode fazer os caras ganharem do Potiguar, esse alguém é Zé. Se o tricolor não ganhar, perde sabendo que fez a melhor escolha. Qualquer outro nome que não Teodoro, acarretará ao Santa um risco enorme de ferrar, de vez, 2023/2024. Ah! E tem mais. Se contratar outro técnico e não se classificar, Zé Teodoro cairá junto por participar, teoricamente, da montagem do elenco. E agora José?