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COLUNA

Veja a opinião de Léo Medrado sobre a polêmica titularidade de Diego Souza no Sport

Tudo dependerá da predisposição de Enderson para mudar a forma do time atuar

postado em 28/07/2023 08:37 / atualizado em 28/07/2023 08:50

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)</i>
Polêmica titularidade
A discussão tá na boca do rubro-negro. Diego Souza titular ou reserva? Em princípio, banco. “Deu certo no Turno. O Sport terminou no G4”. Dirão alguns. “Não terá fôlego pra subir com esse time, principalmente sem Juba”. Defenderão outros, pedindo a titularidade imediata de DS. Na verdade, tudo dependerá da predisposição de Enderson para mudar a forma do time atuar. Desde o início, Moreira optou por um 4-3-3. Ronaldo, Fabinho e Jorginho; Edinho (Labandeira), Love e Juba.  Municiado pelos apoios dos laterais e contando com a eficácia dos zagueiros, na bola parada ofensiva, deu certo. O repertório atendeu. Foram criadas, em média, de oito a dez oportunidades reais de gol, por jogo. Na reta final do turno da Série B, o time rateou. As chances de gol foram diminuindo. A criação caiu. O repertório tornou-se previsível. Vieram os insucessos, e em quatro jogos o time perdeu três e empatou um. Na penúltima rodada, o Sport estava fora da zona de classificação. Essa queda de rendimento, aliada a perda definitiva de Juba, fizeram comissão técnica e dirigentes do Sport repensar. E aí, ganhou força e corpo a contratação de Diego Souza. Mas, como contratar um dispendioso reserva de luxo? Uma das saídas, seria mudar a forma do time jogar. Vislumbro uma alternativa que acredito ser razoavelmente defensável. Uma formação tática com um 4-3-1-2. Teríamos: Ronaldo, Fábio Matheus e Fabinho. Na meia, flutuando, Jorginho. Com Love e Diego mais à frente. Porém é, como ressaltei, um esquema alternativo. Quanto a Enderson, oscilará entre agradar a torcida e arrumar um jeito de Love e Diego jogarem juntos, ou ser fiel ao sistema que deu certo, mesmo sabedor que não terá Juba. O 4-3-3 seria mantido com Edinho (Labandeira), na direita e Love, no meio. Na esquerda, Michel Lima, Alan Ruiz e Felipinho, brigariam pela posição de Juba. E Diego Souza, entraria no decorrer do segundo tempo. E então, qual a sua aposta? A minha? Escrevo na Coluna de Segunda Feira…

Chamou o nove… o nove veio!
A aposta tá na mesa. Faça o seu jogo. Coloque suas fichas. Ribamar  preencherá a lacuna da camisa nove alvirrubra? Quer saber? Tem boas possibilidades de dar certo. O atacante jogou em grandes clubes (Botafogo, Vasco e Athletico) atuou no exterior e tem apenas 26 anos. Não foi bem na Chape, mas se fosse, não seria liberado. Não apostei em Jael, nem em Jeam. Em Riba, arrisco umas fichinhas.

Por você, quem voltaria?
Por mim, de todo o elenco que passou pelo Arruda em 2023, talvez Michael, Guedes, Ítalo Melo, Emerson Souza… Arthur e Lucas Silva, devidamente motivados. Mesmo assim, com ressalvas. PODERIAM dar certo em 2024, com um bom treinador e um time encaixado. Porém, mero palpite. Sem convicção alguma.

Jogaram pelada?
A observação de Ricardinho, quando da  transmissão de Grêmio x Atlético MG, sábado passado, foi por demais pertinente. Os caras da FIFA que reescreveram as regras do futebol, não bateram pelada na vida. Em algumas jogadas torna-se absolutamente impossível tirar o braço da trajetória da bola. E os caba insistiram: “não interessa. Bateu na mão, é pênalti”. Parecem querer dizer com ironia: “Se não der pra tirar o braço da trajetória, amputa!”. Têm que reservar uma cela, com “c” pra colocá-los dentro.  Se preferir, pode ser uma sela com “s”. Aí, coloca eles embaixo…

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