Dar sopa para o azar: é o mesmo que vacilar. Expressão acertada para o momento atual do Náutico. No G8, o Timbu começa a ver a turma de baixo se aproximando perigosamente. E o que é pior: faltam apenas três jogos para fechar a primeira fase, com adversários que estão brigando na sequência, sendo duas partidas fora de casa (Paysandu e Brusque). O Alvirrubro é um time difícil de ser batido. São apenas três derrotas na competição, perde apenas para o Botafogo/PB (2). Porém, vence pouco e é um dos que mais empatou. Nas últimas seis partidas, foram quatro empates, alguns fundamentais para a classificação. Esse desequilíbrio nos números é visto também dentro de campo. O Náutico de Fernando Marchiori perdeu a consistência durante as partidas. Contra o CSA, primeiro tempo bom e segundo tempo péssimo. A equipe não tem padrão de jogo por conta das mudanças exageradas do treinador. Mangabeira no banco? Nunca. Ribamar deveria ter entrado de frente. Uma teimosia inaceitável. Ou seria falta de segurança? Agora, fala-se que 29 pontos se tornou o tal "número mágico". Com essa pontuação, o clube tem 70% de chance de classificação. Com 30, sobe para 95%. Ou seja, o Timbu terá que buscar pontos fora de casa para na última rodada, contra o São Bernardo, nos Aflitos, vencer e avançar de fase. Só esperar que o treinador não se transforme em Professor Pardal na reta final do Brasileiro. E sem vacilar nestes três jogos decisivos.
Cantos homofóbicos
Torcida ganha jogo? Acredito que sim. Mas suas atitudes, puxadas pelas organizadas, podem significar derrotas imperdoáveis para os clubes. Domingo, torcedores de Náutico e CSA foram parar na súmula da arbitragem por cantos homofóbicos. Podem pegar punições pesadas. Lembrando que o Timbu já tem uma punição do STJD para cumprir.
Torcida ilustre
Com Rivaldo na Arena, o Retrô venceu o primeiro mata-mata. Agora vem o Maranhão, nas oitavas de final, que reverteu a vantagem da Tuna Luso, que tinha vencido o primeiro jogo. Nas quartas, vale lembrar que os duelos serão definidos pela campanha. Hoje, a Fênix tem a quinta melhor campanha, a um ponto do Nacional/AM, segundo no geral.
Apenas um
Queria entender o motivo de alguns veículos de comunicação continuar colocando que tal jogador é tetracampeão mundial de futebol, pentacampeão mundial de futebol. Amigos, apenas um atleta chegou a ser tricampeão mundial dentro dos gramados: Pelé. Outros, foram bicampeões. Os demais são campeões, com méritos e todos os elogios. Mas, campeões!
Jogar juntos
Alan Ruiz e Jorginho poderiam jogar juntos? Se Luciano Juba concretizar sua saída do Sport ao final do contrato, acredito que possa ser uma opção de Enderson Moreira para alguns jogos. Alan Ruiz marca, controla e cadencia o jogo. Jorginho é um meia de aproximação, entrosado demais com Vagner Love nesta função. Poderia ser um bom casamento no Leão.
