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COLUNA

Veja a opinião de Léo Medrado no Diario Esportivo sobre os momentos de Náutico e Santa Cruz

Semelhanças e diferenças entre as temporadas dos rivais chamam atenção

postado em 08/09/2023 08:00

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP Foto )</i>
Enredos iguais, desfechos diferentes
Dois clubes tradicionais, centenários, da mesma capital. Ambos perderam precocemente a chance de acesso e ficarão sem competição oficial até janeiro do ano que vem. Ambos fracassaram nos seus objetivos futebolísticos e passarão por processo sucessório no final do ano. Ambos vivem momentos de muita expectativa e ansiedade. As semelhanças, no entanto, param por aí. Reporto-me ao Santa e ao Náutico. Em Rosa e Silva, apesar da frustração no futebol, os salários seguem “em dia”, os jogadores negociam com o clube, amigavelmente, seus destinos e há tranquilidade no cotidiano. Na Av Beberibe, salários atrasados, jogadores insatisfeitos com os contatos sobre as rescisões contratuais e predomina um clima de incerteza sobre o destino de todos. Nos Aflitos, dois candidatos praticamente definidos (Aloísio Xavier e Alexandre Asfora) e clima de paz entre os poderes que comandam o CNC. No Arruda, pré-candidaturas sem respaldo político. Casos de Josenildo Dodi e Albertino dos Anjos. O único candidato respeitado, Zé Neves, possui um considerável nível de rejeição por parte de alguns grupos. Além disso, clima de extrema tensão entre os poderes Executivo e Deliberativo. No Náutico, eleições antecipadas por consenso. No Santa Cruz, decisões totalmente indefinidas, quanto aos detalhes sobre as eleições. Resumindo: paz política. Há tranquilidade em Rosa e Silva. Caos, vaidade imperando e o destino da Agremiação Coral relegado a segundo plano nas Repúblicas Independentes do Arruda. Dois clubes, dois destinos. Não dá pra cravar um futuro melhor pro Náutico, mas há uma tendência para que isso aconteça. Quanto ao futuro do Santa…

Sou mais Joe
Diniz escalou Bruno Guimarães dentre os titulares, no treino preparatório para enfrentar a Bolívia. Joelinton, ex-atacante do Sport e melhor segundo volante do futebol inglês, está jogando mais. Perdeu espaço e a posição. Difícil retomar a titularidade. Só nos resta torcer.

Surreal
Se já havia uma enorme injustiça no critério classificatório para as seleções sul-americanas chegarem às Copas do Mundo, agora essa condição escancarou de vez. São 42 vagas para o Mundial. Sete países (um na repescagem) na América do Sul classificarão. Somente três seleções sul-americanas serão eliminadas. O Brasil perder, de uma só vez,  para Argentina, Uruguai, Chile e Colômbia é muito difícil. Ainda assim, entraria. Agora, perder ao mesmo tempo para três, das outras cinco seleções (Bolívia, Venezuela, Equador, Paraguai e Peru) é simplesmente impossível. Antigamente, eu dizia: só uma hecatombe tira o Brasil de uma Copa. Agora, nem isso.

Veterano Ney
A gente apostava tudo na explosão do Menino Ney. Sensação de frustração nas três Copas com ele. Na última, Neymar. Não mais, Menino. Vem aí: o Veterano Ney! Façam suas apostas. Meu cacife será bastante alto…

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