Novo treinador do Retrô foi apresentado no CT (Foto: Divulgação/Retrô)
Depois de cair nas oitavas de finais da Série D, de forma dramática, o Retrô iniciou o trabalho de planejamento e montagem do time para 2024. Para liderar o projeto da Fênix de Camaragibe, o clube acertou com o técnico Vinicius Bergantin. Nesta última terça-feira, o comandante se destacou por apresentar perfil estudioso voltado, principalmente, para a integração entre base e profissional.
“Não vamos achar normal, está numa fase ruim e não sai dela. A gente tem que trabalhar muito essa mentalidade vencedora. Buscar as vitórias, buscar manter e melhorar o DNA do clube e casar isso com sucesso esportivo”, disse o técnico.
O novo treinador concedeu entrevista ao lado do presidente da Fênix de Camaragibe, Laercio Guerra, e do diretor de futebol do clube, Gustavo Jordão. Durante a conversa, se apresentou e revelou como foi a conversa com os dirigentes que levaram a acertar a ida para o Retrô.
“Foi uma conversa bem tranquila, foi muito mais um bate-papo daquilo que a gente pensa sobre futebol. A gente busca informações do clube, eles buscam informações do nosso trabalho, da nossa pessoa. Eu confesso que foi super rápido e tranquilo. Era para ser até ao vivo, mas a gente acabou fazendo uma uma reunião eh on-line, acho que a convicção ela é dos dois lados. Então acho que foi uma primeira conversa com o Gustavo, depois o presidente entrou no circuito. E foi bem rápido, assim a maneira de pensar O futebol, a maneira que eu entendo no que podemos ajudar nessa sequência”, falou o treinador.
Sobre ambiente do clube
“Os funcionários do Retrô já me receberam de forma muito boa, o ambiente realmente do CT, dos funcionários, da direção, a gente vê que é realmente uma família. Então, estou muito feliz, grato pela oportunidade e pela confiança no trabalho.
Trabalho de longo prazo
“Eu confesso, que nos outros clubes que eu passei foram ótimas etapas na minha carreira, mas com certeza o Retrô é o que mais se aproxima do Ituano. Lógico que a gente depende do resultado, do entendimento do que o clube quer. Eu acho que isso casa na maneira de pensar futebol é onde eu mais enxergo que possa ter esse longo prazo de novo. Isso é uma coisa que eu vivi na Alemanha, como jogador, de passar oito anos no mesmo clube. Desses anos ter sempre ali oito ou nove jogadores juntos nesse processo e a gente via o quanto que isso dava resultado na ambientação de novos jogadores, no resultado esportivo e na identificação com o clube”
Integração com a base
“Eu acho que tem que ter uma integração, que eles já tem entre as categorias, reuniões com os treinadores para que a gente possa ajudar, para que eu também escute eles. Eu acho que não é porque eu sou o treinador do profissional que eu vou começar a impor algumas coisas, pelo contrário, vou de repente pedir uma sugestão também em algum determinado momento para eles, tanto no âmbito de trabalho, quanto na questão de escolha de algum menino. Eu acho que é muito importante o treinador dar essa atenção. Eu sempre gostei muito do trabalho de base, eu acho que é um caminho também direto de trocas de ideias, de entendimento melhor do processo.