Os nomes de três unanimidades ecoavam nas arquibancadas da Ilha durante as apresentações do Sport no primeiro semestre: Thyere, Love e Juba. Sabino e Jorginho tavam logo ali. Pois bem. Juba foi embora, Thyere caiu de produção e Love despencou. Sabino tem a titularidade ameaçada e Jorginho oscila de produção jogo a jogo. Se os quatro esteios do time (Juba saiu) não conseguem mais render em alto nível, num tá na hora de modificar o sistema de jogo não? Um time, ou um elenco, para surpreender os adversários por 38 jogos têm que se reinventar. Até porque, metade dessas partidas são repetições de confrontos, com o mando de campo invertido. Esse manjado 4-3-3 rubro-negro não surpreende mais ninguém. São duas opções. Ou o treinador mostra competência e executa planos B, C e D na forma de jogar do Leão, ou vai ter que superar as decisões pro acesso, na raça, intensidade e aplicação do grupo.
Atrapalha não, véi…
Os fiéis alvirrubros puro-sangue seguem conduzindo uma complexa costura para evitar o bate-chapa em Rosa e Silva. O nome de Aluísio Xavier segue firme e o consenso gira em torno dele. A verdade é que a presença de nomes, que jamais fizeram algo de concreto pelo clube, tem atrapalhado bastante. Querem cargos importantes, bem maiores do que a importância pessoal deles para o Náutico. Se eles tivessem “se mancol” e saíssem do processo, o bom senso pro consenso já teria se estabelecido.
Zé, de braçadas…
Na briga dos poderes Executivo e Deliberativo, perdeu o Santa Cruz. O choque de forças entre Antônio Luís Neto e Marino Abreu tomou grande parte do noticiário tricolor durante toda a gestão de ALN. O desgaste sobre o nome de ambos foi muito grande. Na disputa pelo poder faltaram diálogo e bom senso. Não acredito, portanto, que haja sustentação (embora legítima) na candidatura de Abreu. Contra Dodi, que não tem voto nem da própria família e Albertino, que busca respaldo na SAF de Mancuso, Zé Neves segue nadando de braçadas. Embora acredite que, no final, ele possa apoiar um novo nome.
O que ele deu?
O Sport junta-se ao extenso grupo de clubes que fritam no óleo fervendo o couro de Sávio Pereira Sampaio, por erros capitais. O que ele marcou no gol anulado de Edinho? Falta de Sabino? Uma câmera com imagem frontal ao gol, mostra que não houve. Impedimento de quem, se a bola veio da cobrança de um lateral? Porque o braço esquerdo erguido, então? E uma última pergunta: porque apitou antes da conclusão da jogada, um lance típico de interpretação que, se ele deu falta de Sabino, teria que ser analisado pelo VAR.
