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COLUNA

Léo Medrado: 'A verdadeira batalha foi a reação do Náutico, ao obter o sucesso na primeira oportunidade após o fracasso'

Ontem, nos Traíras (Canal Léo Medrado-Youtube) recebemos uma figura icônica, um dos maiores ídolos do nosso futebol pernambucano

postado em 29/12/2023 09:31 / atualizado em 29/12/2023 09:43

<i>(Foto: Reprodução)</i>
A verdadeira batalha
Ontem, nos Traíras (Canal Léo Medrado-Youtube) recebemos uma figura icônica. Um dos maiores ídolos do nosso futebol. Até os adversários gostam dele. E os alvirrubros idolatram. KUKI. Riso fácil, temperamento forte e 100% verdade. Assim é Silvio Borba Filho. O terceiro maior artilheiro da história do Náutico. Atrás apenas de Fernando Carvalheira (por um gol de diferença) e Bita. Toda a coluna de hoje, homenageia o carismático atacante. Após 23 anos de Pernambuco, uma das histórias que tiravam Kuki do sério, era a entitulada (pelos Sul/sudestistas) “Batalha dos Aflitos”. Ontem, o Baixinho, que conhece bastante a imprensa gaúcha,  concordou plenamente com a tese que levantei.  O Grêmio e Mano Menezes, são exaltados pela classificação na vitória sobre os alvirrubros. A verdade nua e crua é outra. Pela disparidade financeira, o acesso do time gaúcho era obrigação. Naquela época, o time do G12 que era rebaixado mantinha a mesma receita que dispunha na Série “A, pelo menos no ano seguinte. O Grêmio tinha uma verba  absurdamente superior a Santa Cruz, Náutico e Portuguesa, que fizeram o quadrangular final. Se não subisse de divisão naquele ano, três fatos seriam inevitáveis: A imprensa gaúcha desceria a lenha no time, a diretoria seria execrada e Mano Menezes seria deportado para o Zimbábue. Ato contínuo, acontecesse com o Grêmio o que aconteceu com o Náutico (que juntou os cacos de uma terrivelmente frustrante derrota e subiu no ano seguinte), em caráter nacional os gremistas passariam a ser exaltados como verdadeiros heróis que, após acachapante decepção, “buscara forças na tradicional raça tricolor” para dar a volta por cima. Resumindo: A “verdadeira batalha” foi a reação do Náutico, ao obter o sucesso na primeira oportunidade após o fracasso. Kuki assinou embaixo.

Cookie, a origem! 
Descobrimos no programa a verdadeira origem do ape lido Kuki. A avó, de origem alem%u0101, passou a chamá-lo assim pela interminável gula do neto por... biscoitos! Cookie, em inglês. Cookie virou Kuki. O som da pronún cia em português. Simples assim. Após 18 anos, o enig ma é finalmente desvendado.

"Um perfeito idiota" 
Assim Kuki intitulou-se analisando a trajetória dos 18 aos 28 anos. Farras, cervejas e descomprometimento com os cuidados físicos necessários para um jogador de futebol. Somente ao jogar no Inter de Lajes, trans formou-se num atleta profissional. Aos 29 anos! Pra muitos, a idade do início da desaceleração para o final de uma carreira. 

Criticas e elogios 
Kuki finalizou o programa rasgando elogios aos cole gas de ataque Jorge Henrique, Felipe e Thiago Tubarão. Relembrando que num jogo no Arruda, irritado. pediu pra Muricy substituir Thiago. O baixinho ainda criticou firmemente os dirigentes por normalmente não darem o devido e necessário respaldo aos treinadores