Um primeiro tempo arrasador. Um segundo tempo para administrar. O Retrô dominou o Sport na Arena de Pernambuco. O primeiro tempo foi um passeio, colocando o Leão na roda. Só deu Fênix nos 50 minutos, um total domínio de uma equipe equilibrada e bem trabalhada pelo técnico Vinícius Bergantin, contra um Sport perdido, nervoso e sem força ofensiva. O técnico rubro-negro Mariano Soso começou o jogo com seis mudanças em relação ao jogo passado, repetiu o erro ao colocar o time com três zagueiros e desta vez, sem nenhum meia de criação. Do outro lado, a Fênix tem três homens criativos e decisivos no meio: Radsley, Luisinho e Fernadinho (jogou muito!), que brincaram de jogar bola em cima da confusa defesa rubro-negra. Dominou, fez 4x1 e poderia ter feito mais. No segundo tempo, Soso faz três mudanças, abandonando os três zagueiros. Mas, nada mudou no coletivo do Leão. Detalhe: nos dois esquemas, Romarinho não conseguia jogar. O Retrô, por outro lado, se fechou e esperou o Sport para puxar o contra-ataque. Marcou bem, anulando as principais jogadas ofensivas do rival, com liberdade para atacar. Não fez o quinto por falta de capricho. Na reta final, Felipinho fez o segundo. Muito mais pelo abafa do que organização tática. Perder do jeito que foi abala, sim, o ambiente interno do Sport. Tem que fazer algo diferente do que foi visto nas duas partidas. Até para tentar vencer o clássico, sábado, contra o embalado Santa Cruz.
Mais uma vitória
Mais uma vitória do Santa Cruz no Pernambucano. O Tricolor segue embalado e vai muito forte para o clássico contra um Sport bem abatido após a derrota para o Retrô. Dominou bem o primeiro tempo, desperdiçou boas chances, mas conseguiu virar o placar na frente com o gol no finalzinho de João Diogo. Na segunda fase, o Flamengo tentou sair para o jogo e deixou espaço para o time coral matar a partida. Mas, os atacantes desperdiçaram todas as oportunidades que apareceram, incluído duas bolas na trave. Lembrando que o goleiro coral André Luiz fez uma defesa espetacular no segundo tempo na cabeçada de Bruno Henrique. É bem capaz que Itamar Schülle vá puxar as orelhas dos seus atacantes. Contra o Sport, sábado, não pode perder tantas chances de gols.
Não conhece
Nestas duas partidas passou a impressão que o técnico do Sport, Mariano Soso, não conhece seu elenco. Errou nas equipes que começam a partida e contra o Retrô as alterações no intervalo deixaram o time ainda mais vulnerável. Estranho escrever isso para o terceiro jogo da temporada: clássico contra o Santa Cruz se tornou decisivo para sua sequência no clube.
Para o sertão
Do Trio de Ferro da Capital, o Náutico foi o primeiro a fazer uma viagem longa. Partiu de ônibus para o Sertão, onde encara, hoje, às 19h, o Afogados, que carrega na bagagem o título da Série A2 e a promessa de fazer uma boa campanha, de olho em uma vaga na Série D. O técnico alvirrubro Allan Aal começa a ganhar todos os atletas regularizados e estou na expectativa por duas estreias: dos atacantes Paulo Sérgio e Leandro Barcia.
