Tempos distintos no clássico entre Sport e Náutico (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
Dois tempos
Na Arena, o empate entre Sport e Náutico traz consequências diferentes. Resultado ruim para o Leão, que perde a liderança do Grupo A para o CRB. E bom para o Timbu, que segue no G4 do Grupo B, torcendo por tropeços de Treze e Itabaiana. Foram dois tempos distintos. No primeiro, muitos erros. Com críticas dos seus torcedores, os dois treinadores assumiram riscos. O rubro-negro Mariano Soso modificou muito o time, dobrando Pedro Lima e Rosales, e colocando o garoto Masson na zaga. O alvirrubro Allan Aal apostou nos dois reforços e tirou Patrick Allan para tentar segurar o rival. Duas equipes sem entrosamento, errando passes a cada minuto. O primeiro chute na meta foi o gol do Náutico, aos 27, do estreante Souza, aproveitando a falha dupla de Ítalo e Thiago Couto. Quatro minutos depois, Titi Ortiz acerta um belo chute e empata. E ficou nisso. Uma etapa de uma enorme pobreza técnica. No segundo tempo, a partida teve nova vida. Soso acionou seus “titulares” e o Sport começou a criar as chances. Aos 16, Romarinho fez um golaço, virando o placar. Agora era a vez do Náutico buscar o empate e chamar seus “titulares”. O rubro-negro cadenciou a partida, acreditando que o placar estava assegurado. O alvirrubro foi pra cima. Thiago Couto salvou a bola de Vanegas. Em seguida, aos 49, o zagueiro Masson escora para o próprio gol, empatando. Thalissinho teve duas chances de virar herói, mas não acertou o pé. Faltou vontade e talento para matar o jogo dos dois lados. Isso pode custar caro neste Nordestão.
As atenções do presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, têm que voltar para a SAF no clube. Ele já enxugou a folha financeira do clube em torno de 90% do que foi executado nestes primeiros meses. Porém, a chegada deste investidor é ter o olhar para o futuro do Tricolor. Só espero que tudo seja bem discutido, nada acelerado e com o aval do torcedor coral.
Schülle na Fênix
Itamar Schülle no Retro? Bom, a notícia foi a que mais “bombou” nas redes sociais, ontem. O trabalho do treinador do Santa Cruz foi muito bom e chamou a atenção de vários clubes, inclusive do interior paulista. Já adaptado ao Recife, a Fênix pode ser a “mão na roda” para Schülle, que iria para a disputa da Série D e voltaria ao Arruda no final da competição. Agora é saber se tem o aval da diretoria coral.
Futebol da Advocacia
Todo mundo esperava a presença do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no lançamento do I Campeonato Nacional de Futebol da Advocacia, que acontece amanhã, na sede da OAB-PE. Abortada sua vinda. Ele será representando pelo secretário-geral Alcino Reis Rocha.
Uniforme milionário
O Flamengo fechou os patrocínios do seu uniforme: R$ 220 milhões em 2024. Com este valor, praticamente paga a folha salarial do elenco, que gira em torno de R$ 25 milhões. O clube vem se reestruturando financeiramente desde a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, em 2013.