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COLUNA

Léo Medrado: 'Favoritismo e tradição entram em campo, mas não jogam'

As semifinais de Pernambuco são as mais equilibradas do Brasil

postado em 11/03/2024 08:25 / atualizado em 11/03/2024 15:32

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)</i>
Favorito??
Favoritismo e tradição entram em campo… mas não jogam. As pessoas vilipendiam a palavra FAVORITO expondo-a sempre que existe um momento mais encorpado de uma equipe sobre outra. Mas isso não vale para Clássico! Nele, essa palavra torna-se completamente sem força e descabida. “O Sport é FAVORITO contra o Santa”. Ouvi isso de vários amigos e de conceituados colegas de Imprensa. Ué… cada um fala o que quer. “Léo: ser favorito não quer dizer que vai ganhar…” E porque é favorito, então?? No clássico de sábado, tivemos mais uma comprovação sobre o tema. O Sport tem mais qualidade. Na atualidade, é bem superior tecnicamente ao Santa Cruz. Mas por pouco não perde o jogo. O Santa tinha mais apetite. Foco. Determinação pra vencer. Esses, sim. Componentes fundamentais para uma vitória. “Querer é metade de poder”. Frívolo dito popular. Mas tem uma força… O Santa queria mais. E não fora uma falha primária do goleiro William, poderia ter vencido. Dizer que uma equipe é favorita num clássico, é jogar palavras ao léu. As semifinais de Pernambuco são as mais equilibradas do Brasil. Quanto ao título? São clássicos! Tem favorito, não…

Venham, venham…
Façam suas apostas! 35.601. Esse foi o público  pagante para Santa x Sport, sábado no Arruda. Os mandatários no futebol dos dois clubes, Francisco Sales e André Figueiredo, estiveram conosco sábado na CBN. E apostaram aonde teríamos maior público nas semifinais. Arruda ou Arena. Sábado, conheceremos o vencedor. Tá valendo um almoço num local à escolha do colunista. Aceito indicações…

O outro lado do futebol
Após o Craque CBN, fui  assistir ao jogo Náutico x Retrô. Circulei pela Timbuzone (tem um vídeo no meu Instagram - @leomedradope), revi vários amigos nas cadeiras (Américo Pereira, Maurício Cardoso, Paulo Pontes), reencontrei Levi Gomes, Bruno Becker, Múcio Vaz, Chiquinho (fazendo o pré jogo pro Cast F.C.), Sérgio China e o folclórico Barulho… Saudades dos velhos “comeu-morreu” dele. Um nostálgico domingo de futebol. Só valeu! Quando a bola rolou…
 

O tamanho da vantagem
Primeiro tempo. O Retrô trabalhou melhor a bola nos primeiros 25 minutos. O Náutico equilibrou terminou melhor a primeira etapa. Mas ambos criaram muito pouco. Segundo tempo. A equipe alvirrubra voltou mais determinada e saiu na frente. Levantamento de Arnaldo, falha grosseira de Jean e gol de Patrick Allan. O Retrô chegou a marcar (Giva estava impedido), mas pouco produziu. O Náutico, por sua vez, acomodou-se. Fiquei com a impressão de que ambos saíram satisfeitos. Cada um com a sua convicção. Com a sua “verdade”. Mas, afinal, qual o tamanho dessa vantagem?

Duas boas arbitragens
Diego Fernando e Paulo Belence não foram o foco dos comentários em nenhuma das duas partidas do fim de semana. Sinal que estiveram bem. Não houve lances polêmicos, mas a pressão era grande. Parabéns para ambos.

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