Período de testes encerrado para a Seleção Brasileira antes da estreia na Copa América. Por sinal, bons duelos contra México e EUA, servindo para as observações finais do técnico Dorival Júnior. Analisando por setores, o ataque tem uma definição na cabeça do treinador. O trio Raphinha, Rodrygo e Vini Jr. tem velocidade, habilidade e toques rápidos, que podem desmontar uma defesa. Porém, erram nos chutes de fora da área e não tem uma referência de um centroavante. No entendimento, Pedro seria esse jogador (Dorival preferiu Evanilson, que atua no Porto), mas Endrick pode fazer esse papel. Se for tirar um do trio, Raphinha é o mais cotado. No meio, Bruno Guimarães tem vaga certa. João Gomes, Andreas Pereira e Douglas Luiz brigam para saber quem atua ao seu lado. Para a Copa América, Lucas Paquetá acredito que esteja firme. O problema é o caso na Inglaterra, de manipulação nas apostas esportivas. Confirmando uma punição pesada, cresce a ideia de Neymar atuar neste setor, com mais liberdade ofensiva. A Canarinha teria um ataque mortal, mas com pouca gente no meio-campo, o que atrapalharia lá atrás. Por sinal, o problema maior está na defesa. Marquinhos é nome certo. Éder Militão leva vantagem em cima de Beraldo, companheiro do próprio Marquinhos no PSG. No gol, Alisson é titular por conta da contusão de Ederson. Mas não passa confiança com a bola nos pés e falhou no gol de Pulisic. Nas laterais, Danilo e Yan Couto brigam na direita, mas na esquerda a vaga é de Guilherme Arana. Mais do que nomes, Dorival precisa corrigir os muitos erros vistos nestes dois amistosos. Até a estreia, dia 24, contra a Costa Rica, o treinador tem bom tempo para corrigir os problemas e buscar o entrosamento. Tentar unir o talento dos jogadores com a aplicação tática. Até por ver argentinos e uruguaios bem superiores neste momento.
Saiba mais
Para melhorar o ambiente
A missão do técnico Bruno Pivette tem 12 jogos pela frente, sendo sete nos Aflitos. Com oito pontos e conquistando essas vitórias em casa, o Náutico chegaria aos 29 pontos, número que coloca o Timbu no G8. Com Pivette e agora com Eduardo Granja na diretoria de Futebol, a diretoria alvirrubra acredita que o ambiente será outro. Porém, esse clima vai melhorar com as vitórias. Contra o Floresta, segunda que vem, mais do que jogar bonito, é preciso vencer.
Base que salva
O presidente do Sport, Yuri Romão, já tinha dito que daria mais atenção às divisões de base do clube. Não pode ser diferente. A negociação de Pedro Lima mostra que a base é a salvação dos nossos clubes. Além da parte financeira (mais de R$ 31 milhões), a venda coloca o Leão no radar dos grandes clubes europeus. Não pode perder esse espaço. Importante para deixar de ser intermediário da turma do Sul e Sudeste, e se tornar vitrine para o futebol internacional.
Jogador calculadora
O que o torcedor do Sport mais aguarda é que, na abertura da janela de transferência, dia 10 de julho, o clube já tenha, pelo menos, cinco atletas engatilhados. E descartem o tal “jogador calculadora, que chega para somar”. Precisa do cara pronto para vestir a camisa de titular e acabar com o sofrimento do técnico Mariano Soso quando olha para o banco de reserva.