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COLUNA

Beto Lago: 'De virada, Náutico vence Confiança, e quem sabe, pode ser a reviravolta na Série C'

Náutico passa pelo Confiança, do técnico Mazola Júnior

postado em 02/07/2024 08:30 / atualizado em 02/07/2024 10:43

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP Foto)</i>

Virada Alvirrubra
Náutico passa pelo Confiança, do técnico Mazola Júnior. De virada e, quem sabe, pode ser a reviravolta do Timbu neste Brasileiro. Venceu na base da transpiração, contando com a inspiração de Bruno Mezenga, autor dos dois gols. A necessidade de vitória das duas equipes deixou a partida perigosa para o Náutico. Mesmo com três volantes, o Náutico cedia espaços defensivos, principalmente no lado direito, em cima do estreante Mateus Ludke. Nos primeiros 15 minutos, o Confiança teve duas boas chances, uma na trave. Mesmo com maior posse de bola, o jogo do Timbu seguia improdutivo. Tirando um chute de Diego Matos, a melhor oportunidade foi com Paulo Sérgio, aos 24, que não dominou a bola de frente para o gol. E só. E foi pelo lado direito, aos 33, que o Confiança abriu o placar, na bela jogada de Lucas Rian.

Depois de um primeiro tempo sofrível era preciso fazer algo diferente na segunda etapa. O técnico Bruno Pivetti fez duas alterações que mudaram a cara do jogo. Tirou Diego Matos, machucado, colocando Thalissinho, e sacou Joécio para a entrada de Bruno Mezenga. Com isso, Souza foi para a defesa. Se não tinha construção ofensiva, o Náutico ganhou presença de área. Era jogo para sufocar o Confiança. E Mezenga foi o grande herói da noite, com dois gols de cabeça. Aos 12, após cruzamento de Ludke, e aos 37, veio a virada, em bela cabeçada de costas, tirando do goleiro. Vitória de virada na base da força de vontade da equipe. Agora, o Náutico chega a 12ª colocação, a cinco pontos da oitava posição e com um jogo a menos. Mesmo com tantos problemas, principalmente na criação, o Timbu ganhou moral para buscar um lugar no G8. E aí, torcedor alvirrubro, você acredita?

Leitura mais profunda
“O treinador passa uma coisa pra gente e acabamos fazendo outra em campo”, frase do atacante Zé Roberto, após o jogo contra o Botafogo/SP, que não passou despercebida. É preciso questionar as escalações do técnico Mariano Soso. Em alguns jogos, até se poderia pensar em improvisações e mudanças táticas. Porém, no último sábado, extrapolou, quando poderia fazer o simples. É preciso tentar uma leitura mais profunda nesta frase de Zé Roberto. Por que o time não segue as orientações? Por não concordar com as escalações não convencionais? Ou por falta de condições técnicas e táticas de seus jogadores? 

Hora da afirmação
O Brasil chega para seu grande teste nesta Copa América. Encara a Colômbia, que tem seleção melhor que Costa Rica e Paraguai e que joga pelo empate para ser primeiro do grupo. É o jogo da afirmação para Dorival Júnior e equipe. Vencer os colombianos recoloca o time brasileiro como um dos favoritos na competição. O talento individual já deu sinais que pode fazer a diferença. Falta o coletivo entrar em campo, principalmente no setor defensivo. 

Perdeu a chance 
No ano em festejamos os 30 anos da conquista do tetra nos Estados Unidos, a CBF perdeu uma boa oportunidade de promover amistosos com alguns jogadores que foram campeões mundiais. Além de uma homenagem aos atletas, levaria o nome da Seleção Brasileira para outros locais que não estão recebendo os jogos da Copa América. 

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