Náutico e Sport precisam dar uma resposta para os seus torcedores (Foto: Hugo Lopes /CNC e Paulo Paiva/SCR)
Bem parecidos
Alívio. Esse foi o sentimento do torcedor do Sport, após superar o lanterna Guarani, em Campinas, e retornar ao G4 da Série B. Deu para o gasto. Assim pensou o torcedor do Náutico, que ficou no empate com o Tombense, em terras mineiras, e fica a cinco pontos do G8 e continua a três para fugir do Z4. No mais, seguem bem parecidos, com os clubes devendo um melhor futebol em campo. O técnico Mariano Soso segue sem escalar laterais de ofício de frente. Prefere improvisar. Riquelme ainda teve uma chance durante o jogo. Rosales ficou no banco. Soso perdeu a confiança neles? E segue o time sem render. Mesmo com a expulsão do jogador do Bugre, o time sofreu para fazer o gol e tomou, nos minutos finais, dois sustos inconcebíveis. Mesmo tendo perdido peças nas últimas partidas (saída de jogadores e contusões), o treinador deveria fazer o Sport ser mais propositivo. Agora, é esperar pela abertura da janela para que os reforços possam qualificar melhor o elenco. No Náutico, ficou aquele gostinho de que poderia ter feito mais em Minas. O técnico Bruno Pivetti lançou gente nova na zaga e no gol, e foi um setor que até correspondeu. Porém, o problema real está no meio-campo. O Timbu cria muito pouco. Teve apenas uma grande chance em toda a partida, mas Gustavo Maia chutou em cima do goleiro. Detalhes para os dois clubes, que terão sequências de dois jogos no Recife. Na Arena, o rubro-negro encara adversários diretos na briga pelo acesso – América/MG e Operário/PR. Nos Aflitos, o alvirrubro também terá desafios difíceis – Figueirense e Athletic, ambos acima na tabela. Agora, chegou o momento de não desperdiçar pontos quando atua em casa. Hora de lotar os estádios, torcedor!
Dorival Júnior tem sua parcela de culpa, sim, pelo que vimos na Copa América. Mas tem muita coisa errada, se contarmos desde a conquista do torneio continental em 2019 pra cá. Depois deste título, perdemos a final para Argentina, no Maracanã, em 2021. Não ganhamos uma Copa do Mundo desde 2002, tendo sido eliminado nas duas últimas nas quartas.
Mais decepções
Nas Eliminatórias, nossa Seleção está na sexta posição. Pela primeira vez, perdeu três jogos seguidos. O Uruguai venceu depois de 22 anos e fomos derrotados pela primeira vez para a Colômbia. Nunca tínhamos perdido no Brasil (Argentina, no Maracanã), além de ter sofrido mais gols em seis jogos que todas as outras eliminatórias. Para completar o caos, o time masculino ficou fora dos Jogos Olímpicos, depois de 20 anos, perdendo para a Argentina.
Ivan Brondi
Será hoje, às 19h, na loja Timbushop, na sede do Náutico, o lançamento do livro “Ivan Brondi – A Trajetória de um Ídolo”, da Editora Torcida, feito por este colunista e o jornalista Clauber Santana. Um dos grandes nomes da conquista do Hexa, Ivan Brondi marca presença para assinar cada exemplar e conversar com amigos e fãs. Conhecido como “Eterno Capitão”, ele jogou 125 das 140 partidas da conquista alvirrubra, marcando 26 dos 368 gols. Um ídolo que também é uma referência como pessoa. Sou muito fã de Ivan!