Polícia investiga como cabeça de porco foi parar no campo (Foto: Reprodução/Premiere)
Em um episódio inusitado, a polícia de São Paulo está investigando o caso de uma cabeça de porco que apareceu no gramado durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras, realizado na Neo Química Arena. O incidente, que ocorreu durante o primeiro, gerou repercussão imediata nas redes sociais e entre torcedores. A cabeça de porco, considerada um símbolo pejorativo quando associado ao Palmeiras, já foi utilizada em provocações no passado.
A cabeça de porco foi jogada próxima à bandeira de escanteio no setor Sul do estádio, enquanto o jogador Raphael Veiga, se preparava para cobrar um escanteio. Para o jogo dar prosseguimento, Yuri Alberto precisou retirar com um chute a cabeça de porco.
O delegado César Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), informou que um funcionário de segurança relatou ter visto a cabeça sendo arremessada durante uma queima de fogos, o que pode ter distraído a equipe de segurança. Para identificar os responsáveis, a polícia solicitou acesso às imagens das câmeras internas da arena%u200B.
Durante a partida, dois homens foram conduzidos ao Juizado Especial Criminal, por supostamente terem participado do ato. No entanto, os indivíduos negaram envolvimento e foram liberados após prestar depoimento.
Nas redes sociais, um homem declarou ser o autor do arremesso da cabeça de porco no gramado durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras. Ele postou um vídeo em que mostra o objeto dentro de um saco, afirmando que o levaria para o estádio.
No vídeo, o rosto do torcedor está parcialmente coberto, aparentemente para ocultar sua identidade. Essa publicação gerou reações e também está sendo analisada pela Polícia Civil, que busca confirmar a veracidade das informações e identificar o responsável por esse gesto de provocação e intolerância esportiva.