2001. O Sport era o atual pentacampeão e brigaria pelo hexa. Luciano Bivar era o Presidente. Desdenhava da importância quanto ao título e determinou: iria reduzir em 100% a folha do Sport. Cairia de 800 pra 400 mil reais. Fernando Lima, que assumira recentemente o Depto de Futebol, retrucou. Porém o argumento de Luciano era defensável: ainda assim, o clube da Ilha disputaria o Estadual com o dobro da folha salarial dos adversários. Apresentava, na época, o Fórum Esportivo e aleguei para Fernandinho no programa que se o Sport perdesse o primeiro turno, abriria peremptoriamente os cofres para ganhar o segundo e tirar o ineditismo do hexa alvirrubro. Dito e feito. Ao perder a primeira etapa do campeonato, Lima foi às compras e gastou o dobro da verba inicialmente prevista. Readquiriu inclusive Rafael Jaques, atual técnico do Central. Mas não deu tempo. E o Sport perdeu o campeonato. Tapas na ampulheta. 2025! Vinte e quatro anos depois, o Sport chega à Série A “pisando em ovos” quanto ao orçamento. Se não agir agora, se não for mais incisivo ao mercado, correrá o sério risco de fazer o que fez o Vitória nesse ano: contratou 32 jogadores para evitar o rebaixamento. Caíque, Carius, Thyere, Fabrício, Lucas Lima, Barletta e Romarinho. O Leão da Ilha precisa de um time inteiro pra se juntar a esses jogadores e não passar vexame em 2025. A equação é: Ansiedade x Assertividade. Boa sorte, cartolas leoninos!
Um novo Kuerten?
Acompanho tênis desde adolescente. Curtia Borg, nas batalhas contra McEnroe. Depois, os duelos entre Agassi e Sampras. Aí surgiu Gustavo Kuerten. E me tornei fã. Ardoroso fã de Guga. Gravei eufórico, há muitos anos, uma entrevista de 40 minutos com ele pra TV. Está nas minhas Redes Sociais. E quando Guga aposentou-se, senti-me orfão. A mesma sensação de quando Piquet parou e Senna morreu. Também era fã (e ainda sou) de Fórmula 1. De lá pra cá, Belucci e outros bons tenistas se candidataram a sucessor de Guga, assim como aconteceu com Gugelmim, Christian Fittipaldi e Barrichello, na F1. Voltando ao tênis, escrevi aqui sobre João Lucas Reis. O melhor de Pernambuco e um dos melhores do Brasil. Mas ninguém mostrou tão impressionante potencial quanto um outro João. Líder do ranking brasileiro, João Fonseca, garoto de 18 anos, venceu o Next Gen Finals, o maior torneio sub 20 oficial de tênis do mundo. E ganhou elogios de Federer e de Nadal, que foi assistir à final de Fonseca contra o Americano Learner Tien. O carioca impressionou-me. Tem todos os golpes e demonstra um absurdo poder mental. Apareceu o sucessor de Guga?
Metas do Náutico
“Brigar pelo título estadual, chegar às Quartas da Copa do Nordeste, avançar ao máximo na Copa do Brasil e, principalmente, chegar à Série B”. Declaração do VP alvirrubro Eduardo Granja. Metas absolutamente alcançáveis. Reforços razoavelmente defensáveis. Depto de Futebol enxuto e treinador sem rejeição. Tudo bastante coerente… na teoria! Na prática, mãos à obra cúpula timbu.
Ricardo Rocha no Traíras
O que ele pensa sobre Neymar, Tite, reforços do Sport, SAF do Santa, chances do Náutico e crescimento do Retrô. Transcrevo amanhã, aqui na coluna.
