
Saiba mais
- Estevam Soares: O ex-técnico do Palmeiras teria sido cooptado para escalar jogadores que colaborassem com a manipulação do resultado.
- Richard Bala: Zagueiro que atuava na equipe, teria cometido um gol contra e participado ativamente do esquema.
- Felipe Gama: Goleiro que teria facilitado a marcação de um gol adversário.
- Rodolfo Santos de Abreu (Dodô): Auxiliar técnico que teria conhecimento do esquema e ameaçado atletas para que participassem da manipulação.
- Anderson Ibrahin Rocha: Dirigente que assumiu a gestão do futebol da Patrocinense e teria sido o responsável por cooptar os jogadores.
- Marcos Vinicius da Conceição: Possível investidor do esquema e figura central na organização das ações.
As acusações contra os envolvidos se baseiam em mensagens e provas coletadas pela Polícia Federal. Segundo o relatório, os indiciados teriam recebido valores em dinheiro e outros benefícios em troca da participação no esquema. Os atos dos envolvidos se enquadram em infrações previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), como:
- Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende: Pena de multa e suspensão.
- Dar ou prometer vantagem indevida para influenciar o resultado de uma partida: Pena de multa.

O caso da Patrocinense é mais um exemplo da gravidade do problema da manipulação de resultados no futebol brasileiro. A investigação demonstra como esquemas desse tipo podem atingir todos os níveis do esporte, desde jogadores e técnicos até dirigentes e investidores.
As autoridades esportivas e policiais estão intensificando o combate a esse tipo de crime, mas é fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para garantir a integridade do futebol. A punição dos culpados e a adoção de medidas preventivas são essenciais para restaurar a confiança dos torcedores e garantir a credibilidade do esporte.