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COLUNA LÉO MEDRADO

Léo Medrado: 'Todos os jogos interessam na rodada, para definir os mata-matas ou para fugir do rebaixamento'

Rodada quente: Classificações para próxima fase e possíveis rebaixamentos

postado em 14/02/2025 10:00

<i>(Foto: Rafael Vieira/FPF)</i>
Rodada pilhada!

Todo jogo interessa. Pra acesso aos mata-matas ou pra fuga do rebaixamento. Começando pelos jogos de amanhã. Em Afogados da Ingazeira, 16h, o Afogados busca vencer o Maguary pra sair da Zona de rebaixamento. Então, seca Jaguar e Central pra não voltar. O Azulão de Bonito joga pra triunfar e recuperar a liderança. Mas o empate o mantém vivo pro G2 das semifinais. Também amanhã, 16h30, Clássico dos Clássicos na Ilha. Sport e Náutico tentam à vitória rumo ao acesso direto à semi. O empate é ruim pros dois. No domingo, 16h no Arruda, o Santa só depende de uma vitória sobre o Central pra chegar à ultima rodada, líder do Turno.

A Patativa precisa vencer pra continuar fora da zona de rebaixamento. Se empatar, torce pra Jaguar e Afogados não vencerem seus jogos. Logo em seguida, às 18h, o Retrô tenta uma vitória sobre o Decisão, para chegar na quarta posição e jogar em casa nas 4as de Final. O time de Sertânia, por sua vez, busca pelo menos um empate para atingir à última rodada dentro do G6. Finalmente, na segunda-feira 20h, o Jaguar joga suas fichas pra vencer o Petrolina na Arena. Se ganhar, sairá do Z3 se o central houver perdido no dia anterior pro Santa Cruz. E a Fera Sertaneja tem que vencer pra tentar escapar, na última rodada, da degola. Tem amistoso não. Tem bambu e flecha pra todo lado. Que rufem os tambores…

O Clássico promete… 

O Sport é favorito, dizem alguns colegas que insistem em desafiar a palavra “clássico”. Não jogo palavras ao léu. Eles também disseram que o time da Ilha era favorito contra o Santa. E deu Santa! O Sport tem melhores jogadores e joga em casa. Pro Náutico vencer, terá que jogar no limite. Esse é o ponto. O alvirrubro tá longe de atingir esse estágio. Muuuito longe! Mostrou dificuldades pra vencer o penúltimo colocado do Estadual (o Afogados) e só empatou com os reservas do Juazeirense. O Sport, por sua vez, precisa definir um time, ou ao menos um padrão de jogo. E vencer, pra provar que a derrota pro Santa foi casual e desligar, ou pelo menos retirar momentaneamente as pilhas, do desconfiômetro instaurado nas arquibancadas da Ilha

“Dor de cabeça boa…” 

Costuma-se dizer essa expressão relacionando-a  aos treinadores que tem mais de um bom jogador disputando a mesma posição. Primeiro, discordo da “dor de cabeça BOA”. Tem não! E segundo: cuidado, treinador! Se você não tiver critério, se não houver coerência nas suas escolhas, não apenas você perderá o atleta preterido. Poderá perder a confiança do time e até do elenco. Uma conta de padaria: Carlos Alberto custou 15 milhões. Lobato, 100 mil (um exemplo). Quem você escala? Quem estiver treinando e jogando melhor. Cifrão não deve influir em escalação. Não deve…

Se os diretores me pudessem ouvir 

Claro que a gente erra quando forma conceitos. Principalmente Quando fecha questão sem embasamento. Mas o tempo e a experiência são aliados da razão. E aí, a possibilidade de acerto eleva-se muito. Se alguns dirigentes tivesse a humildade de ouvir…Enderson Moreira teria sido demitido após o jogo contra o Criciúma, o que aumentaria e muito a possibilidade de acesso em 2023. Felipe não teria sido, por tanto tempo, um inútil volante titular no Sport, principalmente em 2024. Kieza não entraria em campo 25 vezes (nessa última passagem) pra fazer um único gol com a camisa do Náutico. Mazola nunca teria voltado ao futebol pernambucano. Jamais comandariam nosso times treinadores que, a exemplo de Enderson Moreira e Marquinhos Santos, reclamam do “desumano” calendário do futebol brasileiro, sabendo previamente das competições que iriam disputar. Dificilmente Felipe Conceição, Elano, ou Fernando Marchiori assinariam um contrato após uma profunda entrevista olho no olho com eles. E se a gente voltasse mais no tempo, Celso Roth, Roberval Davino, Edinho (Edno Nazareth), Arthurzinho, Alexandre Gallo. Pela postura deles nos clubes anteriores, jamais teriam desembarcado aqui no futebol pernambucano 

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