
"O Marciel levou uns 10 minutos no primeiro tempo para encaixar do jeito que eu gosto, que o Rhaldney faz com muito brilhantismo. Mas terminou o primeiro tempo muito bem no aspecto de construção, de marcação agressiva”, comentou Hélio, se aprofundando sobre o estilo de jogo diferente dos dois atletas, ainda que ambos atuem como segundo volante.
“O Rhaldney é um jogador muito rápido, ágil nas nossas marcações e também na mobilidade que ele dá à equipe. O Marciel é um passador, o Rhaldney é um condutor no setor. Quando você tem um condutor, você dá mais pressão no jogo”.
Sobre a participação de Marciel nesta partida, Hélio comentou sobre a sua substituição no segundo tempo. “O Marciel iniciou o segundo tempo, foi quando eu achei que ele tinha caído um pouco. Foi quando resolvemos fazer a mudança, e o (Matheus) Trindade sempre entra trazendo segurança para o setor”.
Em meio a esse cenário, Hélio ainda alertou que o time não pode ter sua atuação dependente da presença de Rhaldney no time, necessitando de melhoras na sua ausência. Isso, porém, só pode acontecer plenamente com outros jogadores ganhando sequência, o que pode se tornar mais provável com o calendário mais cheio da Série B.
“Naturalmente, a gente ainda requer um comportamento melhor na ausência de um jogador como o Rhaldney, mas tudo isso faz parte. O Rhaldney cresceu jogando, e qualquer um que entrar no lugar dele, só vai crescer jogando sucessivamente. Não é um jogo ou outro que o jogador vai jogar tudo que sabe".