O volante Rhaldney e o meia Jean Carlos devem, pelo menos por enquanto, continuar no Náutico para a sequência da Série B. A dupla esteve ligada a possíveis negociações, mas que não avançaram. O prata da casa alvirrubro foi quem teve mais perto de deixar os Aflitos. O marcador recebeu uma proposta de um clube do Azerbaijão, mas apesar do Timbu ter aceitado, o negócio não foi concluído, como explicou o executivo de futebol Ari Barros, em entrevista ao programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.
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“Eu não vi necessidade da desistência da equipe do Azerbaijão, mas eles alegaram que nós passamos a conta do Osvaldo Sestário, que é advogado do clube, e que resolve as nossas situações internacionais. Isso seria facilmente mudado, não teríamos problema em passar a conta do clube. Esse foi um dos motivos. E o outro é que eles queriam que Rhaldney viajasse em um determinado dia, mas ele seria se casar e pediu dois ou três dias a mais”, disse Ari.
Com a negociação frustrada, Rhaldney continua no Náutico e já treina normalmente junto com os demais jogadores do elenco. O volante chegou a entrar em campo no último sábado, na vitória diante do Novorizontino. Com contrato até janeiro do ano que vem, a diretoria alvirrubra não deve dificultar a saída caso uma nova proposta chegue ao clube. Isso porque uma renovação contratual é vista como improvável.
Já em relação a Jean Carlos, nenhuma proposta oficial chegou ao Náutico. Pelo menos foi o que garantiu Ari Barros. O empresário do jogador revelou conversas com um representante do Esteghlal, clube do Irã, mas nada chegou ao Timbu. Ao final do jogo contra o Novorizontino, o jogador chegou a dar uma entrevista em tom de despedida.
“Até agora não chegou nada de oficial para o clube. Jean tem contrato, é um cara sensacional, temos total respeito e se chegar alguma situação oficial, vamos estudar junto com o atleta para poder resolver. Mas até agora não tem nada. Não houve nenhuma comunicação de clube para clube”, disse Ari.
JUNINHO CARPINA
Por fim, Ari Barros também explicou a situação do meia Juninho Carpina, que deixou o Náutico. Segundo ele, o jogador não queria renovar o contrato e a diretoria resolveu aceitar uma proposta de um time da segunda divisão do Chipre, permanecendo com 25% dos direitos econômicos. O prata da casa alvirrubro continua sendo um ativo do clube e vai assinar um contrato de dois anos com a nova equipe.
“Com relação à oportunidade, cabe aos treinadores. Oportunidade ele teve. Temos que analisar o dia a dia, o desempenho. Nenhum treinador deixa de convocar aos jogos um jogador que está arrebentando nos treinos. Enxergamos tudo isso, para a posição ainda tínhamos o Eduardo (Teixeira), o Jean (Carlos)”, completou Ari Barros.