“É ridículo essa situação. Quem está sendo punido não teve nada a ver com a situação. Esse grupo está sendo punido, por uma situação que não foi esse que provocou. O clube é extremamente prejudicado em todos os aspectos. Isso tem que ser revisto urgentemente (...) É horrível jogar com estádio vazio, já não chega na pandemia. Ainda mais time de massa, já imaginou se os Aflitos está lotado a hora que a gente empatou o jogo. A gente virava rapaz, isso aqui ia virar um caldeirão. Isso tem que ser revisto”, completou.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Náutico com um jogo de portões fechados e outro restrito à presença de mulheres, crianças e pessoas com deficiência (PCDs). A punição ocorreu devido à briga de torcida organizada, no ano passado, na partida diante do Confiança. Contudo, o técnico Mazola Júnior achou a punição injusta e questionou o fato do incidente ter sido realizado em outro estado.
“Ainda mais essa punição foi de um evento que aconteceu em Sergipe, com a responsabilidade do Náutico nessa situação. Qual a situação que o Náutico está passando financeiramente na Recuperação judicial? Como é que o Náutico pode ser punido por arruaceiros brigaram em Sergipe. Isso é uma barbaridade, isso é muito ruim, eu odeio jogar com campo vazio”, lamentou.
Com o resultado, o Timbu chegou a oito jogos sem vencer, mas encerrou o jejum de quatro jogos sem marcar um gol. No próximo sábado (27), o Náutico visita o ABC às 17h, no Estádio do Frasqueirão, pela segunda rodada da Terceirona.
