“Vejo as pessoas perguntando quais são critérios para contratação do Náutico. Eu queria contratar o Thiago Silva, na verdade. Mas a dificuldade que nós temos é a divisão e orçamento. Por exemplo, se a gente for contratar um atacante, queremos um ambidestro, de 1,80m, que jogue pelo lado e também por dentro centralizado, mas na Série C não dá pra trazer um jogador que é titular na Série A. A gente esbarra no orçamento, inclusive brigando com times da Série C, onde não temos o maior orçamento”, iniciou o diretor.
“Sabemos da necessidade de mais um ou dois atletas e vamos buscar isso no mercado. Prazos a gente trabalha de forma interna. Deixo pra vocês avaliarem a questão de posições e a gente avalia internamente”, acrescentou.
O diretor revelou uma cobrança ao elenco após duas derrotas consecutivas fora de casa. Apesar disso, Betão espera contar com a força da torcida nos Aflitos para a equipe voltar aos trilhos. “A gente sabe da mágoa do que aconteceu no ano passado e nesta temporada. A gente trata como um jogo importantíssimo, haja visto que fizemos uma reunião após o jogo contra o Volta Redonda. A próxima partida tem que ser tratada como final, todos os jogos daqui pra frente precisam ter essa visão, trazer o torcedor para o nosso lado. O Náutico é que importa neste momento, tirar questão individualizada e pensar na instituição”, destacou.
Próximo desafio:
De olho na reabilitação, o Náutico volta a campo no sábado (25), às 16h, quando recebe o Remo, nos Aflitos. Com o fim da quinta rodada da Série C, o Náutico terminou na 11º colocação, com quatro pontos. Porém, o Timbu possui um jogo a menos - confronto contra o Ypiranga, adiado pela enchente do Rio Grande do Sul.
