Não tinha como ser diferente: o Náutico precisa passar por uma reformulação por completo no seu futebol. Na coletiva, o presidente Bruno Becker confirmou as saídas dos três dirigentes remunerados (Betão, Léo Franco e Rodolpho Monteiro). Sobre os “diretores estatutários”, Becker deixou para depois. O mesmo acontecendo com o técnico Bruno Pivetti e demais componentes da comissão. Minha opinião: o departamento precisa ser totalmente renovado. Do treinador aos abnegados. Pivetti salvou o Náutico de uma possível queda, mas não seguiria com ele. Sobre os diretores, foram eles que contrataram jogadores que nunca deveriam ter vindo, como Leandro Barcia, Ray Venegas e Thiago Lopes, por exemplo, com salários altíssimos. Também foram eles que trouxeram três treinadores, com conceitos e ideias diferentes um do outro.
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Vencer é obrigação
Não existe outro resultado que não seja a vitória do Sport contra o Brusque, hoje à noite. O time catarinense ocupa a 19ª colocação, vem de quatro derrotas nos últimos cinco jogos, tem um dos piores ataques (apenas 15 gols) e uma das defesas mais vazadas (29 gols) nesta Série B. E para completar, joga longe de casa, na Ressacada, estádio do Avaí. Não dá para ser diferente. Esse é o jogo em que vencer é obrigação do Leão.
Pressionado
O problema é que o Sport chega para este duelo bastante pressionado. O técnico Guto Ferreira deve ter levado uma boa bronca da diretoria, insatisfeita pelo futebol apresentado nos últimos jogos. E também sobrou para o elenco. Mas vamos olhar os números, horríveis e preocupantes. A cada rodada, vem caindo de posição. Nas últimas seis partidas, o Leão venceu dois jogos e levou oito gols. Dos 11 primeiros colocados, o time leonino foi o único que não somou pontos nas duas últimas partidas.
Um Retrô mais casca grossa
Claro que o placar poderia ter sido maior que 1x0, mas o Retrô já leva a vantagem do empate para este segundo jogo. Em casa, sei que o Brasiliense é difícil de ser batido. Tem toda força dentro e fora dos gramados atuando com todo gás. A vantagem da Fênix é que virou um time mais “casca grossa” por ter passado por tantas decisões, bem diferente de anos anteriores. E com Fernandinho em campo, aposto muito mais no time pernambucano.