
Com isso, permanecem suspensas as ações e execuções contra o Náutico. O prazo extra foi concedido para permitir que o clube finalize a Campanha de Conciliação, que é necessária para a realização da assembleia com os credores. Esse período adicional é fundamental para que o Náutico possa negociar adequadamente com seus credores e progredir no processo de Recuperação Judicial, buscando alcançar uma solução financeira viável para a instituição.
Na entrevista ao DP Esportes, o advogado André Jales, responsável pela extensão do processo de recuperação do Timbu, ressaltou os esforços da administração em reestruturar as finanças do clube. Jales explicou que a prorrogação tem como objetivo proporcionar mais tempo para que o clube finalize os acordos com os credores e equilibre suas dívidas.
“A Justiça deferiu uma nova prorrogação por mais 180 dias, que é um período de paralisação da possibilidade de penhora, para blindar o patrimônio do clube. Estamos em fase de negociações com os credores, houve um indeferimento com os credores trabalhistas para utilizar a verba do Grupo Mateus”, afirmou o advogado.
O departamento jurídico argumentou que as negociações trabalhistas estão sendo realizadas com os credores menores. Os pagamentos foram feitos com o dinheiro da rescisão com o Grupo Mateus. O Timbu recebeu R$ 3 milhões pela desistência do arrendamento do CT Wilson Campos.
Além disso, o Alvirrubro aguarda a quebra de contrato com a Arena de Pernambuco. O Timbu deve receber cerca de R$ 19 milhões. A quantia está recolhida em juízo à espera da execução da sentença para o pagamento.