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Ex-goleiro coral e ex-auxiliar de Mazola: Conheça João Brigatti, bola da vez para ser treinador do Santa Cruz

Paulista é o nome com negociações mais avançadas para comandar corais em 2021

postado em 17/02/2021 07:00 / atualizado em 17/02/2021 09:29

<i>(Foto: Divulgação/Paysandu)</i>
Após a saída de Marcelo Martelotte, que não renovou com o Santa Cruz para a nova temporada, o nome de João Brigatti surge como o mais provável para substituí-lo à frente do Tricolor. Ex-goleiro, com carreira curta, mas com experiência na Série C, Brigatti tem 56 anos e teve o Paysandu como seu último clube, além de já ter sido atleta coral.

Na época de jogador, Brigatti teve passagens pelo futebol paulista, principalmente na Ponte Preta e no Bandeirantes-SP, mas também atuando nos gramados de Espírito Santo, Pará, Minas Gerais e Pernambuco, além de passar pela base da Seleção Brasileira. No estado, ele defendeu o próprio Santa Cruz, entre 1995 e 1996, quando pendurou as luvas.

Não muito depois daquilo, ele se tornou preparador de goleiros da Ponte Preta, onde ficou até 2011. Depois, ele ocupou o mesmo posto na seleção da Jamaica e no Chunnam Dragons, da Coreia do Sul.

Convidado por Mazola Júnior, ele se tornou auxiliar do Paysandu em 2014 e, a partir dali, se tornou auxiliar do ex-treinador do Sport, o acompanhando em Botafogo-SP, Bragantino e CRB. Depois, porém, com um convite da Ponte, ele retornou a Campinas para se tornar auxiliar fixo do time paulista.
<i>(Foto: Jorge Luiz/Paysandu)</i>

No time entre 2016 e 2018, ele assumiu a equipe interinamente em quatro oportunidades. Nesse período, o time ganhou o Troféu do Interior do Campeonato Paulista, além de ter alcançado o G4 da Série B, ambos em 2018. Com a perda de desempenho no Brasileiro, a Ponte contratou outro nome e Brigatti decidiu seguir a carreira de treinador.

Com uma proposta do Paysandu, ele trocou de time naquela Série B, com o objetivo de evitar o rebaixamento do bicolor, o que ele não conseguiu. Na temporada seguinte, ele seguiu no Papão, mas foi demitido ainda durante o Paraense, mesmo com o time ainda invicto.

Mais tarde, Brigatti foi chamado para assumir o Sampaio Corrêa após um fraco primeiro turno da Bolívia Querida na Série C, que era sexta colocada no Grupo A. Ao final, além da classificação com folga e do acesso garantido, Brigatti levou o time ao vice-campeonato da Terceirona, sendo derrotado pelo Náutico na final.

Convidado para retornar à Ponte, Brigatti deixou o Sampaio no início de 2020, com 19 jogos e 60% de aproveitamento. No time paulista, Brigatti salvou a Macaca do rebaixamento no Estadual, mas caiu de rendimento na Série B e viu seu trabalho ser envolto em declarações polêmicas e desgaste com a diretoria e o elenco, o que culminou em sua saída.

Na reta final do ano, ele ainda retornou ao Paysandu e conseguiu a missão que parecia difícil de levar o time à segunda fase do torneio, mas foi demitido após a eliminação no quadrangular do acesso. No total, em sua jovem carreira de técnico, Brigatti soma 106 partidas no comando de três clubes, com aproveitamento total de 55% dos pontos disputados. Na Série C, são 27 jogos, com 60% dos pontos ganhos.

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