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SANTA CRUZ

Ranielle blinda erros no Santa Cruz e absorve responsabilidade no 2 a 2 com Fluminense-PI

Contudo, treinador destacou que atuações abaixo do esperado comprometeram o time, assim como a ausência de um lateral esquerdo

postado em 09/02/2023 00:14 / atualizado em 09/02/2023 00:42

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP Fotos)</i>
O empate com o Fluminense-PI marcou o sétimo do Santa Cruz na temporada até aqui, o que aumenta a insatisfação da torcida coral com o time. Ainda mais da forma como aconteceu, quando o time cedeu o resultado depois de uma falha que envolveu o sistema defensivo como um todo, sobretudo na saída do goleiro Geaze da meta. Ainda assim, o técnico Ranielle Ribeiro assumiu o papel de responsável pelo resultado ao analisar a partida.

“Não fizemos um bom primeiro tempo, haja vista que ainda conseguimos empatar. No segundo tempo, quando fizemos o segundo gol, foi que a coisa encaixou, e parecia que ia andar. Aí tomamos o gol que não deveríamos, da forma como tomamos. Então, a torcida tem todo o direito de estar chateada. Pelo resultado, pela forma como foi”, iniciou, antes de esmiuçar o lance do segundo gol piauiense.

“Quando fizemos o gol, na minha opinião, acho que foi o melhor momento do jogo. Tivemos a superioridade e poderíamos ter feito o terceiro. Aí o time tomou um gol que não deveria ser, da forma como se tomou. Achei falta no Lucas (Silva), teve uma carga e ele trombou junto com o Geaze. Infelizmente, não foi marcada a falta. Fazer o quê? Vamos para frente”, lamentou.

Apesar disso, o treinador destacou que não vai transferir a culpa pelo empate para os seus atletas. “Vocês já me conhecem. Eu não sou de ficar transferindo responsabilidade do resultado final para erro individual. Porque o jogo é uma conjuntura de várias ações”, apontou. “Eu tenho toda a responsabilidade pelo resultado. Não vou fazer isso com o meu jogador. Nunca foi, também não vai ser hoje”, reiterou.

No entanto, Ranielle reconheceu que alguns atletas renderam abaixo do esperado para a partida. O que interferiu no rendimento do time, sobretudo entre os laterais, uma vez que novamente precisou improvisar na função.

“Claro que a gente esbarra, sim, em algumas em algumas atuações. Quando a gente coloca (o atleta em campo), é pensando no melhor desenvolvimento individual, que vai gerar um coletivo ainda mais forte. Mas se o jogador não teve o rendimento, parte disso é creditado na minha conta, e tem que ser mesmo. Porque eu sou o comandante, eu que faço, que gero as ações e indico os melhores caminhos para que o jogo seja resolvido. E não foi”, reforçou.

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