A razão pela projeção positiva é a matemática, hoje grande aliada do clube, a Cobra Coral terá 15 pontos para disputar até o fim desta primeira fase, ou seja, um número interessante dada à margem estipulada de corte para as equipes que almejam uma vaga no G4, que é de 21 pontos.
Desde de 2020, quando a quarta divisão passou a ter o formato atual, com oito grupos, com oito equipes em cada grupo, apenas a Portuguesa-RJ, naquele mesmo ano, ficou fora da próxima fase na 5ª colocação com 23 pontos. Com isso, os torcedores mais céticos acreditam que para uma “pontuação de segurança”, aquela em que nenhum clube ficou de fora, o número ideal é de 24 pontos. Para isso, o Santa Cruz terá que somar mais duas vitórias.
O Tricolor terá mais cinco partidas para disputar neste segundo turno, sendo três confrontos como visitante contra Sousa-PB, Campinense-PB e Iguatu-CE, e duas como mandante diante do Potiguar de Mossoró e Nacional de Patos. Longe de casa foram quatro jogos, uma vitória, dois empates e uma derrota, com 41,66% de aproveitamento. Já no Arruda, com toda atmosfera do “fator casa”, são cinco partidas, quatro vitórias e apenas um empate, com 86,66% de aproveitamento.
Pontuação pela liderança:
Na Série D, o primeiro e o segundo colocado de cada grupo têm a vantagem de decidir em casa o duelo eliminatório na 2º fase da competição. Pensando na liderança, a média histórica da competição é de 28 pontos. O Santa Cruz teria que conquistar 10 dos 15 pontos a serem disputados. No entanto, o equilíbrio do Grupo A3 deverá que essa média diminua.
*Dados obtidos pelo portal de estatística Santa Stats
