
Primeiro tempo. O Santa toma a iniciativa. Mas sem muita criatividade. O time tricolor procura pressionar marcando na saída de bola. Mas o primeiro chute é do Retrô com Radsley, por cima. Acontece então, a melhor oportunidade do time aurianil. Após um escanteio, Guilherme PB desvia de calcanhar, William falha, a bola bate na trave e Rafael Pereira afasta. O Santa perde Matheus Melo (deslocou o ombro) aos 33 e tem a melhor, e única, chance de marcar, na reta final do primeiro tempo num belo chute de Lucas Siqueira que Paulo Ricardo tira no susto. No rebote Thiaguinho bate por cima.
No intervalo, o tricolor volta sem Thiaguinho, e antes dos 15 também perde João Pedro. Ambos contundidos. O jogo fica tenso e feio. Muitos erros. Partida truncada. Dois lances sacodem a torcida coral. Uma falha de Paulo Ricardo que solta a bola, após uma cabeçada de João Diogo, e antes que ela transpusesse a linha ele dá uma tapa e evita o gol. E o pedido de pênalti, num lance rente a linha de fundo, em que eu não marcaria. A bola bate na mão sem ampliação de espaço por parte do possível infrator. Na verdade, nenhum dos dois times mostrou bola suficiente pra vencer a partida. O empate ficou de bom tamanho.
O dilema de Felipinho
Os laterais rubro-negros têm demonstrado competência no apoio, mas rateiam na marcação. Principalmente Felipinho. Pedro Lima não deixa muito espaço pros atacantes adversários entrarem pelo setor direito. Mas do outro lado, tem um corredor aberto pro inimigo avançar. Como o elenco não dispõe de um volante pitbull pra fazer a cobertura, Soso terá que quebrar a cabeça pra solucionar esse grave problema
Folia de Rei
Terei saudades desse carnaval que passou. Lembrei-me da “recente” adolescência. Na sexta, fui no Bloco do Ganso, de Laércio e Gustavo. Na varanda da Unibra, além dos anfitriões, Tininho, Roberto Fernandes, Dico Woolley e vários outros amigos da bola. No sábado, Galo, claro! Balança Rolha. André Campos, João Guerra, Bruno Becker, Sérgio Lins, Kuki, Zé do Carmo, Carlos Frederico, do Diário… difícil não falar sobre futebol. Domingo, Camarote Olinda, do amigo Carlito Asfora. Bastante organizado e com uma bela estrutura. Na terça, Casa do Seu Antônio. Espetacular!! O casarão concentrou tudo o que havia de melhor nas ladeiras de Olinda. Bebidas geladas, petiscos saborosos, tudo na medida certa. Meus amigos do Sambstar arrasando no palco interno. E lá fora, as troças dando o agradável tom da nossa incomparável folia. Então, digo que valeu demais. Obrigado, carnaval!
Sinergia alvirrubra
Após comentar o jogo do Sport na CBN, fui para os Aflitos ver o jogo do Náutico contra o Ceará. Fazia tempo que não assistia a uma partida no meio da torcida. E foi bem legal constatar o apoio que os alvirrubros deram aos jogadores, mesmo com o placar em branco. A torcida pernambucana, de uma maneira geral, cobra bastante. Mas sabe reconhecer a “entrega” do time. A raça da equipe. Claro que a vitória sobre o Maranhão em São Luiz colaborou para um clima mais agradável em Rosa e Silva. E o time vai continuar precisando dessa sinergia, pois a sequência segue indigesta, com Retrô, Vitória e Sport pela frente